Voepass: saiba como funciona o seguro aéreo pago às vítimas do acidente em Vinhedo

No desastre, todas as 62 pessoas a bordo do voo 2283, que caiu na região de Campinas (SP), perderam a vida

No desastre, todas as 62 pessoas a bordo do voo 2283 perderam a vida | Reprodução
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As famílias das vítimas do acidente aéreo em Vinhedo (SP) na última sexta-feira (9) deverão receber o seguro de Responsabilidade Civil do Explorador ou Transportador Aéreo (RETA), além da indenização que a Voepass deve pagar. Esse seguro obrigatório, semelhante ao DPVAT, é destinado à proteção das vítimas de acidentes aéreos e pode alcançar até R$103 mil por pessoa, conforme esclarece o advogado Marcelo Valente.

valores definidos

O valor cobre danos causados pelo acidente, incluindo danos morais, materiais, estéticos e lucros cessantes, dependendo do tipo de apólice contratada pela empresa. No desastre, todas as 62 pessoas a bordo do voo 2283, que caiu na região de Campinas (SP), perderam a vida. Na segunda-feira (12), o procurador-geral de Justiça de São Paulo reuniu-se com os familiares das vítimas e discutiu os valores do seguro.

Apesar de haver um valor inicial pré-estabelecido, a indenização pode variar conforme a profissão e a remuneração das vítimas em vida, com cálculos específicos para casos envolvendo crianças, como as de 3 e 5 anos que também estavam entre os passageiros.

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seguro acionado

A Voepass declarou que já acionou a seguradora para iniciar o processo de indenização, mas o prazo para o pagamento não foi informado. Após a tragédia, a empresa destacou que sua prioridade é oferecer conforto financeiro às famílias afetadas.

Guichê da Voespass em Ribeiro Preto, SP (Foto: Reprodução)

Guichê da Voepass em Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução EPTV)Guichê da Voepass em Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução EPTV)O acidente, ocorrido no bairro Capela, em Vinhedo, é o mais mortal desde o desastre da TAM em 2007, que resultou em 199 vítimas. A aeronave, que decolou às 11h46, enfrentou problemas cerca de uma hora após o início do voo, perdendo altitude rapidamente e caindo a uma velocidade de 440 km/h. A queda, detectada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), foi seguida por uma curva brusca e falhas de comunicação com o Controle de Aproximação de São Paulo, sem que a tripulação declarasse emergência ou condições meteorológicas adversas.

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