O governador Wellington Dias reuniu-se, nesta terça-feira (09), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), com empresários, representantes da Fiepi e gestores das Secretarias de Governo, Fazenda, Desenvolvimento Econômico, Transportes e Superintendência de Parcerias e Concessões. Em pauta, os entraves e as alternativas para viabilizar a instalação do Porto Seco de Teresina.
Segundo Wellington, será realizado um estudo que tratará da viabilidade técnica e operacional do negócio. “Será estudado também, por meio da Fiepi, alternativas, ainda que seja pelo caminho jurídico, para uma autorização, junto ao Congresso Nacional, que altere a lei para que possa ser um facilitador para Teresina, Piauí e para o Brasil”, destacou o governador.
De acordo com o presidente da Fiepi, Zé Filho, o Porto Seco é uma forma de facilitar a vida do empreendedor que exporta e importa. “Há muito tempo os empresários do Piauí têm lutado por isso e esse foi o pontapé para que se resolva, ou via judicial ou de uma maneira que seja mais rápida, para que possamos facilitar a vida dessas pessoas, gerando emprego e impostos, que é o que todos nós precisamos no Piauí”, atentou o presidente.
Para o diretor de Assuntos Econômicos da Fiepi, Freitas Neto, a obra é essencial para a estabilidade dos preços e competitividade no mercado interno e externo. “Vamos manter o diálogo com o grupo de empresários que está bastante interessado em agilizar a execução do Porto Seco e também com o governador, que está empenhado na questão. A Fiepi entrará como interlocutor para intermediar os interesses entre empresários e Governo do Estado”, disse o diretor.
Porto Seco
São denominados Porto Seco, os terminais de uso público, instalados em zona secundária, nas regiões de expressiva concentração de carga importada ou a exportar, onde são realizadas operações de controle aduaneiro, funcionando como ponto de recebimento, despacho e armazenagem de mercadorias de forma a dar mais operacionalidade a portos e aeroportos.
O Porto Seco de Teresina será instalado no Loteamento Industrial Polo Empresarial Sul, terreno localizado na altura do KM 11,4 da BR-316. O empreendimento é um marco no desenvolvimento do Piauí, que visa aumentar significativamente a receita do Estado, fortalecendo o setor industrial, além de gerar emprego e renda.
Com a instalação do Porto Seco, o estado passará a ter um terminal alfandegado para melhorar todo o processo de importação e exportação. Entre as vantagens de sua instalação estão: o aumento da receita do Estado - já que as taxas que antes eram pagas nos portos vizinhos ficarão aqui, e a otimização do tempo - uma vez que para importar matéria-prima por meio de portos vizinhos leva-se até 120 dias e com o armazenamento desses produtos no Porto Seco de Teresina, o período será reduzido sensivelmente. Desta forma, o empresário pagará apenas pelo tempo de permanência dessa mercadoria em solo piauiense, representando uma economia expressiva para ele, além do aumento da produtividade.