A rede social X (antigo twitter) informou nesta sexta-feira (26) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que perfis bloqueados por determinação do ministro Alexandre de Moraes tentam burlar as ordens de bloqueio e as regras da plataforma, para continuarem ativos.
COMO OCORREU: A manifestação ocorreu via defesa enviada ao STF pelo escritório de advocacia que representa o X no Brasil. A resposta foi imediata após Moraes pedir esclarecimentos sobre o relatório no qual a Polícia Federal (PF) indicou que usuários investigados continuam realizando transmissões ao vivo e interações com usuários brasileiros na rede social.
“Estes indivíduos, após terem suas contas bloqueadas, adotaram diferentes estratégias para desafiar a ordem de bloqueio e, também, as regras das plataformas, por meio da criação de novas contas e da exploração de vulnerabilidades sistêmicas para perpetuar as suas atividades”, disse o X.
A plataforma afirmou ainda que acessos a contas de outros investigados ocorreram por falhas temporadas e não representam descumprimento de ordens do Supremo. “A discrepância observada foi resultado de um problema técnico isolado, sem intenção das operadoras do X de contornar ou de qualquer forma desrespeitar as decisões judiciais vigentes”, disse.
O QUE DIZ O RELATÓRIO: Os investigadores citaram postagens e transmissões feitas por usuários investigados no inquérito sobre milícias digitais que moram nos Estados Unidos. A Polícia Federal apurou que no início de abril, foi possível acessar do Brasil as transmissões feitas pelos usuários e seguir os perfis bloqueados.
REDES SOCIAIS ATIVAS: Os jornalistas Allan dos Santos e Rodrigo Constantino e o empresário Paulo Figueiredo, são exemplos de redes sociais em uso nos Estados Unidos, segundo a Agência Brasil.