Os alunos da 7ª. série, turmas A e B, da Unidade Escolar Municipal Antonio Gramoza Vilarinho, após leitura e discussão em sala de aula de alguns textos que enfocam a questão do racismo e preconceito, realizaram uma pesquisa de campo na comunidade Quilombola Mimbó levantando dados comparativos da cultura, da forma de vida e das dificuldades enfrentadas pelo preconceito sofrido pela raça desde a origem aos dias atuais.
Em sua estratégia de ensino o Professor de Lingua Portuguesa, Raimundo Dias da Costa, conduziu os seus alunos ao Quilombola Mimbó para um estudo das origens da comunidade fazendo alusão aos moradores de mesquita? lugarejo situado a 50 quilômetros de Brasília, cuja população é quase toda negra e que hoje se orgulha da própria raça e de pertencer ao lugar de sua origem. Numa pesquisa sobre suas origens os professores de Mesquita descobriram que a cidade surgiu de um quilombo ? lugar habitado por escravos libertos ou fugidos ? e que a população negra da cidade se originou de homens que buscavam a liberdade e lutavam por ela.
A realidade da comunidade Quilombola Mimbó está bem próxima de nós e os alunos precisavam conhecê-la por ter características históricas semelhantes às da cidade de Mesquita. Como relata Zilá Bernd (1994) ?O que não é evocado deixa de existir?; ?Silenciar dados históricos de uma determinada comunidade constitui ato de flagrante racismo?, diz Prof. Raimundo Costa.
O conhecimento das origens fez surgir o respeito e o orgulho pela sua história e mudou a vida dos moradores de Mesquita, dando a eles mais segurança para enfrentar o preconceito e a discriminação, reforça.
No ensejo os alunos puderam ver o tipo de vida e a forma de cultura dos moradores do Mimbó focando o conhecimento das origens que faz surgir dia a dia o respeito e o orgulho pela sua história e que vem mudando a vida dos moradores da comunidade, dando-os mais segurança para enfrentar o preconceito e a discriminação.
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