Conferência discute obra de Da Costa e Silva

Conferência discute obra de Da Costa e Silva

Dr. Cunha e Silva Filho | Denison Duarte

Foi realizada hoje, às 10h00min, pelo Dr. Cunha e Silva Filho, na Câmara Municipal, uma conferência sobre a exaltação e a celebração da estréia de sangue de Da Costa e Silva, publicada em 1908. A conferência, que deveria ter ocorrido há um ano, focou a retomada da memória de Da Costa e Silva para que a sua lírica não entre no esquecimento.

Falar de Da Costa e Silva para mim é falar de saudade, é falar de poesia de altíssimo nível estético. Do ponto de vista emocional é muito difícil conviver com essa saudade, pois a minha parte é racional e ela vai se misturar com a intelectualidade, pois o lado afetivo e estético atrapalha um pouco o lado racional, afirma Dr. Cunha e Silva Filho.

Dr. Cunha e Silva Filho saiu de Amarante ainda criança, viveu por 15 anos em Teresina, seguiu para o Rio de Janeiro onde se formou em Professor e deu continuidade aos estudos de literatura que havia iniciado na capital do Piauí. Hoje é Doutor em Letras e sua Tese em Doutorado foi sobre Da Costa e Silva.

Da Costa e Silva é e será sempre uma referência para Amarante, pois ele se supera como se o criador perdesse espaço para a sua criatura. Precisamos enaltecer mais o nosso poeta sob forma de devoção. Hoje já temos a semana de Da Costa e Silva, já é um bom começo, pois já se discute e se debate mais sobre o nosso poeta, diz José Virgílio, historiador amarantino.

OBS.: A conferência aconteceu na Câmara Municipal por motivos superiores e não na Academia de Letras conforme divulgado em matéria anterior.



As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

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