Desenvolvimento à beira do rio Parnaíba

Desenvolvimento à beira do rio Parnaíba

No leito do Parnaíba corre, a cada ano, 20 bilhões de metros cúbicos de água e a precipitação pluviométrica frequentemente atinge 1.500mm/ano. Na bacia existem rios - o principal dos quais, o Parnaíba - lagos, açudes e poços, que constituem fontes abundantes de água de qualidade para irrigação. Neste cenário, as oportunidades se fortalecem pela existência de projetos públicos de irrigação em condições de serem operados pela iniciativa privada. Além da aptidão de suas terras, o Vale do Parnaíba possui mais de 3.000 Km de rios perenes, centenas de lagoas não utilizadas ou subutilizadas, e ainda, a metade da água de subsolo do Nordeste, avaliadas em 10 bilhões de m3/ano. A agricultura assume um importante papel no desenvolvimento sócio-econômico da Bacia, por ser uma vasta fonte geradora de empregos e responsável pelo abastecimento dos principais produtos agropecuários e de matérias-primas para o setor industrial e pelas exportações de produtos naturais e industrializados. Como fonte geradora de empregos, ela se respalda numa oferta de 11,7 milhões de hectares de terra apta para a lavoura, dos quais 1,5 milhões irrigáveis e 10,2 milhões indicados para a silvicultura ou pastagens naturais. Amarante pode se tornar um pólo agroindustrial com produção em larga escala de produtos hortifrutigranjeiros, devido a sua localização ribeirinha em toda a extensão do velho monge e do canindé, onde a população vive da monocultura de subsistência (vazantes). Projetos de irrigação com tecnologias adaptadas à convivência dessa população é, na verdade a forma de devolver em parte dignidade a esse povo.

O quadro das potencialidades da Bacia do Rio Parnaíba, apresenta a seguir as disponibilidades e possibilidades da região.

OBS: esta matéria foi publicada na revista IRRIGATERRA.

Apoio: José Augusto de Sousa Oliveira



As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

Tópicos
SEÇÕES