O mês de janeiro está sem chuvas e o agricultor já sente os efeitos na lavoura. A situação já é preocupante pelas perdas que já caracterizam prejuízos na produção. Este período é muito delicado por haver maior incidência do efeito El Niño, corrente de águas marinhas superficiais e quentes, que ocorre por vezes na costa ocidental da América do Sul e causa grandes alterações climáticas e ecológicas, e já compromete bruscamente não somente a agricultura, mas toda a economia do estado naquele ano.
Em municípios como Amarante, os danos provocados são ainda maiores porque 80% das lavouras são de subsistência e no período de longa estiagem, além da produção comprometida, os alimentos encarecem demais e, no final das contas, quem mais sente é o pequeno agricultor.
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