Hoje faz um ano de morte do valenciano que se tornou amarantino e amava bastante essa Terra. João Almeida, ainda lúcido, deixou uma saudade e uma ausência ainda não preenchida. Se estivesse vivo já estaria fazendo as suas estatísticas sobre o quadro político que se prepara para esse pleito de 2014. Geralmente ele acertava. Até mesmo quando o seu candidato ia ser derrotado, ele falava o nome do vencedor, como ocorreu na contenda para a prefeitura municipal que, mesmo sendo simpatizante do médico Agenor Lira, ele falou que o prefeito seria o Luiz Neto, porém, com um placar apertado.
Amante de construções de estradas e justificava esse seu interesse ao afirmar que elas representavam as vias do progresso. Ficou feliz quando, finalmente, viu pavimentada a rodovia ligando a nossa cidade à cidade de Palmeirais. Era seu sonho de décadas. Não viu as caçambas levando as carradas de material a ser transformado em asfalto e deslizar triunfalmente pelo seu querido bairro ?Areias?. Não viu os operadores de máquinas pesadas colorindo o piso centenário de Amarante. Se João estivesse vivo teria participado do ?Café da Mariquinha? e teria dito algumas palavras de louvor ao grande acontecimento e seria, com certeza, aplaudido pelos presentes. Amarante já está diferente com a chegada do asfalto e também com a eminente chegada do progresso. Valeu, João Almeida!
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.