Respeitando e mantendo o direito de resposta, o meionorte.com no município de Amarante e a rádio Cidade Azul FM publicam o relato de D. Lídia em nome da Paróquia de São Gonçalo de Amarante e dos demais supostos envolvidos na agressão de Luan Kennedy divulgada em matéria anterior nesta coluna. A apresentação do relato se deu no programa Carlos Alberto no rádio hoje pela manhã. O correspondente, Denison Duarte, faz saber aos internautas que o direito de resposta foi solicitado ao Pároco em tempo hábil para divulgação do episódio que os fez vítimas ao tempo em que foram também considerados agressores pelos familiares de Luan. Não obtendo êxito na busca do contato com o Padre, o canal de notícias (http://www.meionorte.com/Amarante) deixou o espaço aberto para divulgação de ambas as versões do fato.
Confira logo abaixo a justificativa emitida pela Sra. Lídia Rocha, presidente do Conselho Paroquial de Amarante, em resposta às acusações feitas ao Pároco Raimundo Neto pela família e amigos de Luan Kennedy:
O Padre de Amarante estava numa conversa com a família de João Gramoza em sua residência discutindo sobre o obra do salão paroquial na madrugada do dia 18 quando Marta Gramoza saiu para comprar refrigerantes momento em que seu carro foi atingido por uma pedra lançada por Luan Kennedy, instante em que a jovem Marta pediu socorro por telefone e foi prontamente atendida por familiares e amigos. O Padre teve a necessidade de fortemente segurar Luan que se dizia estar endemoninhado e emitia os palavrões que foram atribuídos ao Padre por amigos e parentes de Luan que presenciaram o fato. Quem sabe se o Padre naquele momento não estava expulsando o satanás? (questiona D. Lídia). No momento, a polícia foi acionada e levou 40 minutos para chegar ao local.
Não havíamos nos pronunciado por não termos autorização do Padre, pois não tínhamos ido ao templo para buscar sabedoria; Amarante tem uma nuvem negra de maldade pairando sobre nossas cabeças, no entanto temos que orar a Deus para tirar tamanha tristeza, afirma a presidente do Conselho reforçando que Luan estava no Jóquei Clube e sofreu uma queda o que provavelmente tenha ocasionado as raladuras do seu corpo. Conhecendo o Padre Neto como eu conheço, eu sei que ele é incapaz de bater em alguém, reforça dona Lídia argumentando que o Pároco tem muita força e se ele segurou fortetemente o rapaz, que a família entenda o fato, pois o mesmo agiu como um pai.
Eu acredito na palavra do Padre. Como eu posso acreditar que alguém está com a verdade se o meu próprio pastor apontou a verdade para mim? A Igreja não trabalha com base na mídia, nós não somos de mídia, ela é silenciosa, diz a presidente justificando a demora na resposta sobre o caso.
Na missa do domingo, 18, quando o Padre relatou o fato aos fiéis, conclamou a toda a comunidade paroquial para um trabalho de revitalização das famílias que estão se desfacelando em virtude de muitos jovens estarem envolvidos nas drogas. Na ocasião o pároco pediu que as famílias acreditassem no amor de Deus porque tudo é possível.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.