Os trabalhadores em educação realizaram hoje, 26, uma paralisação de suas atividades. A categoria esteve em reunião à tarde na Câmara Municipal para discussão dos direitos trabalhistas e considerou a ocasião como uma oportunidade para tratar do desrespeito à data base da educação buscando manter a pressão junto ao governo do estado por melhorias salariais. A paralisação foi somente por um dia e sua organização foi debatida inicialmente numa reunião de diretores do SINTE no dia 13 de novembro no ?XI Congresso dos Trabalhadores em Educação? em Teresina.
A precária prestação de serviços pelo IAPEP foi um dos assuntos da pauta de reivindicações dos professores que consideram um desrespeito o desconto mensal do valor equivalente ao exigido pelo plano para um bom atendimento. ?O IAPEP serve somente para doação de cargos políticos? afirma Ironilson Lima, presidente do SINTE (núcleo regional de Amarante)
A categoria quer o pagamento das perdas salariais do governo Wellington Dias que totalizam 47%, quer também um reconhecimento mais digno da profissão, além da melhoria da estrutura das escolas com condições mais justas de trabalho. A diferença do piso (13,85%) para o magistério e 15% para os funcionários fazem parte do conjunto de exigências dos profissionais.
O fim das cotas para exames e consultas e a exigência de atendimentos de urgência e emergência são também objetivos do protesto dos professores que consideram absurda a falta de cotas durante o mês ocasionada pela limitação de atendimentos.
A reunião foi também um momento para a prestação de contas dos valores financeiros do núcleo e as despesas envolvidas na construção do clube pertencente ao sindicato que servirá como um espaço de lazer também destinado para reuniões e demais eventos dos professores filiados ao sindicato em Amarante.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.