Animais às soltas, têm causado grande preocupação aos motoristas e motoqueiros que trafegam na BR-343 e nas estradas de rodagens em geral no município de Amarante. Vez por outra um acidente ocorre com enormes prejuízos aos proprietários de veículos automotores, sem contar os que são vitimados com lesões, fraturas e/ou morte imediata ou posteriormente. Quando o prejuízo é apenas material, uma ação judicial leva as despesas ao dono do animal, que nem sempre é identificado.
A morte de Antonio Luís, conhecido por Titela, da Barra da Muquila, na noite de ontem (22), foi mais uma confirmação do risco que correm os que dependem da PI 130, com destino a Palmeirais. Titela teve o pescoço quebrado ao colidir com um cavalo quando ia para a sua residência. A ocorrência de animais naquele trecho é grande, cuja maioria é de cavalos e bois. É grande a incidência deles por onde trafegam ônibus, carretas, caminhões, carros e motos; os atropelamentos são constantes.
Mesmo que não haja colisão com animais, a tentativa de desviar deles já é o suficiente para ocasionar acidentes. Em conversa com o escrivão da Polícia Militar de Amarante, Lindomar Rocha, o mesmo reforça que o Código de Trânsito Brasileiro não prevê multa para quem deixa animais soltos nas rodovias, mas, em caso de acidentes, o dono pode ser responsabilizado judicialmente pelos danos.
Mostra-se insuficiente o trabalho da Polícia Rodoviária Federal de recolhimento de animais das proximidades das rodovias, considerando que os mesmos são liberados após o pagamento de multas. Diante o descaso dos órgãos públicos estaduais, municipais e, principalmente, dos proprietários dos animais, comprova-se ineficiência do trabalho dos patrulheiros da PRF.
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