Após 09 (nove) meses de investigação, a 22ª Delegacia Regional de Polícia Civil concluiu seus trabalhos no combate ao tráfico de drogas. Foram identificados e devidamente qualificados todos os narcotraficantes da cidade, entretanto, por questões de logística, nossas ações recaíram apenas sobre os maiores e mais conhecidos. A Equipe de Investigação colheu depoimento de usuários, realizou monitoramentos, tirou fotografias e até filmou, sigilosamente, seus envolvidos em plena atividade criminosa. Todas as denúncias anônimas, informações do aplicativo DEPRE foram checados, nada ficou para trás.
Mediante representações desta Autoridade Policial, que esta subscreve, foi autorizada judicialmente a quebra do sigilo telefônico dos traficantes e dos seus colaboradores. Somado a tudo isso, esta Unidade Policial ainda realizou prisões orquestradas, pelo menos 05 (cinco) nesse período, sempre buscando mais elementos de prova, sem por em risco nosso maior objetivo, qual seja, desarticular efetivamente o tráfico de entorpecentes em Bom Jesus. Diante do vasto arcabouço probatório a Justiça concedeu 12 (doze) mandados de busca e apreensão e 17 (dezessete) mandados de prisão preventiva.
O foco das buscas foram cartas, documentos, dinheiro, cheques emitidos como ordem de pagamento, celulares, tablets, notebooks, drogas, armas, munições e objetos provenientes do tráfico. Veículos (carros e motos) usados nessa empreitada criminosa também foram apreendidos e certamente devem ser confiscados e alienados até o fim dessa ação penal. Com esta última medida, a Polícia Civil procurou dificultar suas ações e descapitalizar os traficantes bonjesuenses. No fim do mês de agosto, a prisão de um dos fornecedores de drogas, proveniente do Estado de São Paulo, acelerou os trabalhos.
A Operação Chapadinha, como foi batizada, faz alusão ao nome do bairro com a maior concentração de narcotraficantes. Eles literalmente monopolizaram a venda de crack e cocaína na cidade, de modo que a pedra de crack e o grama da cocaína chegaram a custar mais de R$ 30,00 (trinta reais). Neste exato momento, policiais civis (agentes, escrivães, peritos e delegados) lotados nas Delegacias Regionais de Bom Jesus, Corrente, Uruçuí, Canto do Buriti e São Raimundo Nonato, bem como de Teresina (Gerência de Polícia do Interior), participam desta operação. Até agora foram contabilizadas 16 (dezesseis) prisões.
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