Prefeitura municipal realiza campanha ‘Leishmaniose NÃO

Prefeitura municipal realiza campanha ‘Leishmaniose NÃO

Saúde | reprodução

A prefeitura municipal de Bom Jesus, por meio da secretaria municipal de Saúde, está realizando a campanha ‘Leishmaniose NÃO, proteja seu cão’. A Leishmaniose Visceral é a segunda doença parasitária que mais mata no mundo. Atualmente são 12 milhões de pessoas infectadas e por ano são registradas 500 mil novas ocorrências em humanos que, se não tratada, em 90% dos casos evoluem para o óbito. 

Bom Jesus é um região endêmica, onde já estão registrados diversos casos comprovados de Leishmaniose em cães e também em seres humanos. Essa campanha trata-se de uma ação preventiva, tendo em vista que a leishmaniose canina (Calazar) é uma zoonose, ou seja, transmite para o ser humano.

Na campanha são realizados testes rápidos cujo resultado é conhecido em 15 minutos. Os cães com diagnostico positivo passam por um segundo exame (prova confirmatória), o resultado deste é liberado em no máximo 30 dias. Nosso publico alvo são cães sintomáticos e assintomáticos, pois o animal pode não apresentar sintoma algum e ter a doença. Os testes são realizados em pontos específicos nos bairros bonjesuenses. O bairro, o local e data a ser realizada são avisados antecipadamente pelos agentes de saúde e em carros de som.

A Campanha já é realizada anualmente desde 2014, mas resolvemos intensificar as ações devido ao grande numero de casos caninos positivos. Iniciamos em julho de 2017 e já foram realizados no bairro Chapadinha, Miramar, DER e Serra Nova, onde atendemos um numero expressivo de 600 cães. De julho de 2016 a julho de 2017, já foram realizados mais de mil testes rápidos. O intuito é triplicar esse numero.  

O município aguarda a prova confirmatória encaminhada para o Lacen-PI. Esta é uma atividade é uma atividade realizada rotineiramente pela Secretaria Municipal de Saúde, setor Vigilância Sanitária, quando há procura dos tutores dos animais. 

Após o resultado da prova confirmatória, os positivos são eutanasiados (com autorização do tutor do animal) e é realizado um controle químico do ambiente, com objetivo de evitar ou reduzir o contato entre o inseto transmissor e a população humana, consequentemente, diminuir o risco da doença.



As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

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