Defensores públicos reivindicam a retomada da construção do presídio

Defensores públicos reivindicam a retomada da construção do presídio

Denfesores | Valdamir

Defensores públicos reivindicam a retomada da construção do presídio em Campo Maior. Segundo a defensora Hildete Evangelista com esta reivindicação estão fazendo com que sejam reconhecidos os direitos dos apenados e que a Lei das Execuções Penais possa ser cumprida, que estabelece que os presos estejam próximos de seus familiares e sejam ressocializados. Ela falou das dificuldades no deslocamento de presos da capital ao Fórum Manoel Gayoso em Campo Maior, nos dias de audiência e julgamentos.

Na manhã desta quarta-feira (15/05), os dois defensores públicos do núcleo de Campo Maior se reuniram na Praça Luís Miranda, com o presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Piauí, Arilson Malaquias, para prestarem atendimento tirando dúvidas e orientando à comunidade, em especial a família de apenados, pessoas que cumprem pena na Justiça.

O presidente da Associação dos Defensores ? Arilson Malaquias ? disse que 19 de maio será comemorado o dia nacional da Defensoria Pública, e como todos os anos é lançada uma campanha nacional voltada para as execuções penais para presos condenados, a Defensoria Pública do Piauí tem como ponto de atividade para a data, além do trabalho realizado nesta quarta-feira em Campo Maior, na próxima sexta-feira (18) visitas aos presídios da capital para conversarem com condenados e familiares e na próxima semana se deslocarão aos municípios.

?O tema da campanha é: Defensores Públicos pelo direito de recomeçar?, destacou o promotor. Por iniciativa dos promotores que atuam no núcleo de Campo Maior Hildete Evangelista e Erisvaldo Marques e com o foco na campanha nacional o trabalho da Defensoria Pública em Campo Maior nesta quarta-feira é prestar orientação jurídica a quem precisa?, explicou o defensor Arilson Malaquias, ressaltando que a Defensoria Pública do Piauí é responsável pela grande maioria da defesa criminal no Estado porque a imensa maioria dos apenados são pessoas pobres que não têm condição de pagar advogados. No Piauí existe atualmente 98 defensores públicos, em Campo Maior são dois. Matéria especial de Valdamir Alvarenga



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