O ex-prefeito de Campo Maior, João Félix, teve as contas da realização do ?Reveillon Maior? de 2009 reprovadas pelo Ministério do Turismo e Tribunal de Contas da União, sendo condenado a devolver R$ 453 mil aos cofres públicos por não comprovar os gastos com os R$ 300 mil que foi liberado à época do evento. O ex-prefeito tem 15 dias para apresentar defesa.
Conforme o relatório do Ministério do Turismo e do Tribunal de Contas, encaminhado no dia 10 de julho a Prefeitura de Campo Maior, o ex-prefeito teria feito licitações fraudulentas para a contratação de bandas, telões e geradores para a realização do Reveillon Maior.
O Ministério do Turismo também detectou que não há, na prestação de contas, documentação oficial que comprove a contratação dos artistas para a realização dos shows, que foram realizados nos dias 31 de dezembro de 2009 e 1º de janeiro de 2010, na Praça Valdir Fortes com as bandas Spacial, Forró Arre Égua, Xenhenhém, Tony Balada, Chicana e ainda Dorgival Dantas.
O ex-prefeito também encaminhou para a prestação de contas as certidões negativas das empresas contratadas e nem fez as publicações dos contratos nos meios de comunicação, conforme exige a Lei de Responsabilidade Fiscal.
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