Os irmãos Félix, “Joãozinho” e Antônio Félix estão como em um reino dividido. Os dois brigam pela disputa da vaga para saber qual sai como pré-candidato as eleições de 2016 na disputa a Prefeitura de Campo Maior. A candidatura do ex-prefeito João Félix demonstra a sua dependência a vida política administrativa porque mesmo sabendo das intenções do irmão, o deputado Antônio Félix em querer se candidatar ainda vai esperar uma discussão em família e em grupo político para ceder a vaga ao parlamentar que quer galgar voo a um novo cargo na carreira política. Coisa que “Joãozinho” não teve coragem.
E pasmem, não dando certo ser candidato em Campo Maior, o ex-prefeito João Félix disse que vai para o Jatobá do Piauí, de onde saiu quando foi prefeito para se candidatar em Campo Maior em pleitos passados, deixando a população jatobaense sem entender tamanha mudança. “A tendência é o nosso grupo ter um candidato ou eu ou o Antônio ou outra pessoa”, disse o ex-prefeito, ressaltando que a disputa entre os dois será resolvida até setembro.”Se o Antônio ou outra pessoa do grupo decidir ser o candidato em Campo Maior eu vou para o Jatobá”, destacou.
Em uma entrevista a uma emissora de rádio local o apresentador foi enfático em perguntar: “Quer dizer que podemos ter duas candidatura, o Antônio em Campo Maior e você no Jatobá”?, questionou o radialista. O ex-prefeito respondeu: “Poderemos sim, pode acontecer”, declarou. Ele atualmente faz parte do PPS, mais está na corrida para ingressar em outra sigla.
João Félix tentou entrar no PP, na presidência do partido e foi desbancado pela atual presidente da Câmara Josenaide Nunes, que segurou a vaga e ainda lançou o seu nome como pré-candidata. A primeira derrota de “Joãozinho”. Ele disse que não quis confrontar com a vereadora Josenaide, porque ela já era presidente da Câmara.
“É vereadora. Eu ia chegar aqui e tomar o partido dela?”, questionou, com incoerência pois não respeita nem o desejo do próprio irmão. Félix enfatizou que está analisando a questão partidária tanto em Campo Maior como em Jatobá e vendo a situação até o dia 10 de outubro, quando segundo ele tudo estará resolvido.
O ex-prefeito saiu do mandato deixando o povo bebendo água com coliformes fecais e a Prefeitura de Campo Maior quebrada, com débito de mais de 37 milhões de dívidas, trabalhistas, Previdenciárias e aos servidores públicos. Só ao INSS, foram mais de R$ 20 milhões, ele descontava em folha o dinheiro dos servidores e não repassava, Eletrobrás foi em torno de R$ 12 milhões, aos professores incluindo o 13º salário e outras dívidas foram quase R$ 4 milhões,além dos colaboradores.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.