Os policiais civis de Campo Maior, tiveram uma reunião na última sexta-feira, 27, para explanação do movimento Policia Legal, desta vez com o presidente da Sub seccional da OAB de Campo Maior, Advogado Dr. Décio Mota.
Os policiais civis colocaram em pauta todos os tópicos que estão sendo executados na Regional de Campo Maior, principalmente os problemas da falta de viaturas devidamente emplacadas, com equipamentos de segurança, com placas, com licenciamento em dias. O vencimento da validade dos coletes a prova de balas, as munições com validade ultrapassada, o prédio que não oferece nenhuma condição de salubridade para os policiais trabalharem, bem como para o atendimento ao público.
Foi relatada a deficiência salarial, visto que um policial civil ganha menos que o desconto do imposto de renda dos delegados, quando na verdade, quem fazia tudo era os agentes e escrivães. Outro relato é a situação de presos nas delegacias, onde na verdade deveriam estar na Casa de Custódia do bairro Fripisa, mas que sequer estar perto de ser inaugurada.
Outro ponto questionado pela OAB na pessoa do Dr. Décio Mota, foi o cumprimento dos horários de expediente, do que é inadmissível que não sejam cumpridos os horários estipulados por lei.
Ficou delineado que os agentes e escrivães não vão mais fazer as vezes dos delegados, sendo que esses deverão estar presentes nos depoimentos, comparecer nos locais de crimes pessoalmente, coordenar os registros de B.O., bem como fazer o atendimento diário ao publico.
O Dr. Décio Mota ressaltou que em toda sua carreira jurídica como advogado, vem buscando o empenho de todos os colegas advogados para que busquem a dignidade da profissão, e que quando a Policia Civil, o Poder Judiciário, a Advocacia e todos os órgãos da sociedade fazem o seu papel dentro da legalidade, os resultados serão extremamente positivos à sociedade.
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