O Tribunal de Justiça realiza nessa quarta-feira, 23, a audiência de instrução do Procedimento Administrativo Disciplinar contra o juiz Lirton Nogueira Santos, que trabalhou na Comarca de Campo Maior como titular do Juizado Especial e que está sendo acusado de ter ferido o Código de ética dos magistrados e ainda de formação de quadrilha porque teria autorizado, através de sentença, o saque de mais de R$ 3 milhões da empresa Ponte Irmão e Cia Ltda.
Contra o juiz pesam várias provas contidas no PAD aberto em 2003 pelo Tribunal de Justiça, cujo acórdão do TJ foi publicado no Diário Oficial de Justiça.
Nesse documento a empresa prejudicada acusa, além do magistrado, ainda três advogados de terem praticado o crime, que rendeu aos culpados o montante de mais e de R$ 3 milhões e 700 mil.
A Procuradora Geral de Justiça, Zélia Saraiva, anunciou na semana passada que pediu a prisão do juiz e ainda dos acusados envolvidos no caso.
O Tribunal de Justiça encaminhou a OAB recomendação para que a entidade também procedimento investigativo contra os advogados, que ainda não tiveram os nomes revelados pela procuradoria.
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