Foi realizada nesta segunda- feira (18), uma palestra com o grupo de Apoio e Orientação a gestantes do CRAS, ministrada pela Assistente Social Dr. Keila Suanny que tratou sobre a sífilis congênita, a palestra teve como objetivo orientar e conscientizar as futuras mamães sobre a importância da realização do pré natal para eliminar a transmissão da doença de mãe para filho.
“A detecção precoce da doença possibilita o tratamento para que não haja risco de transmissão da gestante para o bebê”, afirmou a assistente social Keila Suanny. Por isso, para que o diagnóstico e tratamento sejam eficazes, é importante a realização do teste rápido durante o pré-natal.
A mesma explicou que a Sífilis congênita é a transmissão da doença de mãe para filho. A infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando este nasce gravemente doente. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo, tratar corretamente a mulher e seu parceiro. Só assim se consegue evitar a transmissão da doença. O diagnóstico se dá por meio de exame de sangue, que deve ser prescrito no primeiro trimestre da gravidez. O recomendado é refazer o teste no terceiro trimestre da gestação e repeti-lo antes do parto, já na maternidade.
Alertou que além da transmissão vertical, a doença pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado e por transfusão de sangue contaminado. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenção.
De acordo com a Dra. Keila a não realização do pré-natal é considerado um dos principais fatores responsáveis pelos casos de SC. A realização do pré-natal de forma incompleta ou inadequada, seja pelo início tardio ou por falta de comparecimento às consultas, também representa importante fator para explicar diversos casos de sífilis congênita, que são dados alarmantes. Mesmo sendo a sífilis facilmente diagnosticada pelo VDRL e tendo eficácia quando tratada com penicilina, a mesma enfatiza que a assistência pré-natal (APN) é um dos pilares do cuidado à saúde materno-infantil. Enfatizou que é necessário a que as gestantes cumpra requisitos mínimos: como realização das consultas pré-natais em número e com a precocidade recomendados.
A mesma finalizou que a adoção de práticas sexuais seguras, associada ao bom desempenho na execução do pré-natal são peças-chave para o controle do agravo. A população-alvo deverá receber informações sobre a prevenção das DST e o direito a uma assistência médica humanizada e de qualidade.
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