Jatobaense é condenado a 14 anos de cadeia por crime durante seresta em 2010

Jatobaense é condenado a 14 anos de cadeia por crime durante seresta em 2010

Homem ouviu a centença | Campo Maior Em Foco

O agricultor Raimundo Nonato da Silva, de 46 anos, foi condenado nesta quinta feira pelo Tribunal do Júri da 1ª Vara da Comarca de Campo Maior, por ter assassinado o desportista Cosme Silva de Araújo, crime ocorrido por volta das 05:00hs da manhã do dia 12 de setembro de 2010, depois de uma seresta no Povoado Tamarindo, na zona rural de Jatobá do Piauí (134 km ao norte de Teresina).

De acordo com o decisão Júri, composto de sete pessoas, seis homens e uma mulher, Raimundo Carnaúba, como é mais conhecido, foi condenado a 14 anos e 03 meses, em regime fechado. O advogado Tiago Almeida de Teresina, que defendia o réu, alegou que patrocinou a defesa e estava trabalhando gratuitamente. Raimundo Carnaúba já cumpriu 3 anos e 9 meses preso na casa de custódia a espera do julgamento, que segundo o Ministério Público, não aconteceu antes porque a defesa recorreu a todas as instâncias, até ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para adiar o julgamento e livrar o réu da acusação. Como não conseguiu, o juiz da 1ª vara, Edson Alves decidiu levá-lo a júri popular onde são julgados todos os crimes contra a vida.

Dr. Cláudio Bastos, promotor de justiça sustentou que foi um homicídio qualificado praticado de forma inesperada e por meio que dificultou a defesa da vítima. Já o advogado Tiago Almeida defendeu que ?Carnauba? agiu em legítima defesa e que outra pessoa teria desferido a facada que ocasionou a morte de Cosme.

A dosagem da pena foi feita pelo Juiz Edson Alves que sentenciou os 14 anos e 03 meses de reclusão em regime fechado a ser cumprida na Penitenciária Irmão Guido e não concedeu o direito de recorrer em liberdade. Segundo o Promotor Cláudio Bastos, representante de Ministério Público, um condenado nestas circunstâncias precisa cumprir 40% da pena para seguir para o semiaberto. No caso de Raimundo Nonato, ele já cumpriu quase quatro anos e há mais de três trabalha dentro do presídio, o que vai ajudar na progressão para o regime semiaberto.

Familiares da vítima e do acusado assistiram todo o julgamento que ocorreu no Fórum Eleitoral de Campo Maior.



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