Representação Lagoense em Brasília na Marcha das Margaridas

Representação Lagoense em Brasília na Marcha das Margaridas

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Lagoa de São Francisco enviou duas mulheres para participar da Marcha das Margaridas que é uma ação estratégica das mulheres do campo e da floresta que integra a agenda permanente do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais ? MSTTR e de movimentos feministas e de mulheres,quem foi representar o nosso município na Marcha foi a diretora do sindicato Albenia Alves e a agricultora srª Dasdores da localidade Sossêgo.

Realizada desde 2000, tem revelado grande capacidade de mobilização e organização. Seu caráter formativo, de denúncia e pressão, mas também de proposição, diálogo e negociação política com o Estado, tornou-a amplamente reconhecida como a maior e mais efetiva ação das mulheres no Brasil.

Seus principais objetivos políticos são:

* Fortalecer e ampliar a organização, mobilização e formação sindical e feminista das mulheres trabalhadoras rurais;

* Contribuir para a democratização das relações no MSTTR, com a superação das desigualdades de gênero;

* Atuar para que as mulheres do campo e da floresta sejam protagonistas de um novo processo de desenvolvimento rural voltado para a sustentabilidade da vida humana e do meio ambiente;

* Dar visibilidade e reconhecimento à contribuição econômica, política, social das mulheres no processo de desenvolvimento rural;

* Denunciar e protestar contra a fome, a pobreza e todas as formas de violência, exploração, discriminação e dominação e avançar na construção da igualdade para as mulheres;

* Propor e negociar políticas públicas para as mulheres do campo e da floresta.

A Marcha das Margaridas se consolidou na luta contra a fome, a pobreza e a violência sexista, com grandes mobilizações nacionais nos anos de 2000, 2003 e 2007.

Agora, em 2011, sua plataforma política tem como lema ?Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade?, parte da constatação de que a pobreza, a desigualdade, a opressão e violência predominam entre as trabalhadoras do campo e da floresta. E para reverter essa situação se faz necessário e urgente um conjunto de ações e medidas estruturantes que componham, articuladamente, um projeto de desenvolvimento que reconheça as mulheres como sujeitos políticos e em seu protagonismo econômico, político, social e cultural.

Neste ano, 100 mil mulheres trabalhadoras rurais, do campo, da floresta e da cidade marcharão nas ruas de Brasília.



As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

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