A bomba já estava preparada e caiu no colo de quem mostra está disposto a colocar tudo no devido lugar, inclusive a iluminação pública.
Ora, em meio a toda essa discussão percebemos que nenhum prefeito que assumiu a prefeitura de Luzilândia ao longos dos ultrapassados 15 anos, após a lei que reajustou a COSIP em 2002, se importou com a administração do município.
Em 2002 ficou tudo bem, a COSIP, teve seu valor ajustado de acordo com a quantidade de habitantes e o consumo do município, sem ter prejuízos da prefeitura para com a antiga CEPISA. Tudo bem, tudo beleza ó !!!!! Só que esqueceram dela, a COSIP, passaram 15 anos sem mexer naquela tarifa e o município de Luzilândia passara a tomar prejuízos talão após talão, a cidade da luz passou a acumular contas por cima de contas tornando-se escura, por conta de um passado mais obscuro ainda que, todos os ex-prefeitos, viram o problema se alastrando e nada fizeram para conter os milhões em
débitos de um município que, hoje, está desmoralizado com a Eletrobrás.
Hoje é fácil "apontar o dedo na cara" de quem não quer continuar escondendo tudo debaixo do tapete e dizer que é o culpado pelo reajuste da tarifa, hoje é tão fácil chegar na dona Maria, lá da esquina, e dizer: "Fulano aumentou a conta de luz, bem feito"!, hoje é fácil sites maliciosos subentender e tentar colocar na cabeça do seu João que 15% de reajuste, ou seja, de 2002 para cá o aumento teria que ser 1% ao ano, se tornarem um aumento exorbitante de 900%, 800%, 400% no talão.
Vamos a realidade? Veja bem a imagem, aqui neste artigo de opinião, em destaque. Comparemos um talão da classe residencial de Luzilândia, local da polêmica, e um do nosso querido município vizinho Joca Marques. Percebe-se uma enorme diferença da cobrança da COSIP daquele município para a nossa polêmica e politiqueira Luzilândia. Enquanto lá cobra-se de COSIP R$9,68 ( nove reais e sessenta e oito centavos) em um talão residencial de consumo de 88kwh, Luzilândia cobra a apenas R$3,40 ( três reais e quarenta centavos) em um mesmo talão de consumo residencial mas com um consumo de 173kwh bem mais SUPERIOR.
É justo o município de Joca Marques com menos postes, menos lâmpadas na cidade, menos residências, menos habitantes com relação ao município de Luzilândia pagar uma COSIP deste valor, que não LÁ NÃO É CONSIDERADA UM ABSURDO? É justo o município de Luzilândia com toda crise elétrica, débitos amontoados e envergonhada em meio a Eletrobrás ficar mendigando uma iluminação pública defasada?
Ou se faz, a partir de agora as coisas entrarem nos eixos ou o município de Luzilândia continua as escuras. O que se ver é, ainda, uma guerra política, um "terrorismo" social, em um ano não eleitoral.
Texto de Jota B Damasceno / Pifô Web
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.