Caso do oficial que matou um e deixou 13 feridos em Oeiras é destaque na folha de São Paulo.

Caso do oficial que matou um e deixou 13 feridos em Oeiras é destaque na folha de São Paulo.

Idoso de 92 foi atropledo pelo carro do oficial | Lameck Valentim

Caso do oficial que matou um e deixou 13 feridos em Oeiras é destaque na folha de São Paulo.

Um soldado do Exército foi preso em flagrante em Oeiras (334 km de Teresina) após atropelar 13 pessoas. Uma delas, um homem de 92 anos, morreu. A polícia aponta que o militar estava alcoolizado na hora do acidente e que fugiu sem prestar socorro.

O soldado Anderson Gomes da Silva, 23, do 25º Batalhão de Caçadores de Teresina (PI), foi autuado por homicídio culposo (sem intenção), lesões corporais culposas e por dirigir sob efeito de álcool. Após ser detido em um hotel do município cerca de meia hora após o acidente, ele foi levado à delegacia de Oeiras.

Segundo informações da Polícia Civil do Piauí, o soldado dirigia, por volta das 3h30 de domingo (8), uma camionete alugada quando atropelou 13 pessoas que participavam de uma evento em frente a uma churrascaria da cidade. O grupo atingido estava na rua.

Antonio Claro, 92, morreu com o choque. Outras 12 pessoas foram encaminhadas a hospitais. Algumas delas, com fraturas, tiveram de ser removidas para Teresina. Elas não correm risco de morte.

O teste do bafômetro apontou que o militar estava com 0,31 mg de álcool por litro de ar expelido --a lei prevê que o motorista seja preso quando for flagrado com 0,3 mg de álcool por litro de ar expelido ou mais.

A delegada regional de Oeiras, Janaína Nobre, diz que houve demora de quase cinco horas para ser feito o teste do bafômetro. "Fui comunicada às 7h. Ele só foi submetido [ao teste] às 8h30. Aqui só tem um bafômetro [da Polícia Militar] na cidade. Estava em uma sala trancada. Foi toda uma história preliminar para conseguir a chave."

Sem autorização

Por meio de uma nota encaminhada pelo Centro de Comunicação Social do Exército, em Brasília, o Comando Militar da 10ª Região informa que Silva é motorista --com cinco anos de serviço-- do 25º Batalhão de Caçadores.

"Ele não estava a serviço na ocasião [do acidente] e não possuía autorização para utilizar o veículo", diz a nota.

Além disso, o Exército diz que foi instaurado um inquérito policial militar para apurar o caso, "quando o militar terá oportunidade de defesa". Silva permanece preso no 25º Batalhão de Caçadores de Teresina. A reportagem não conseguiu falar com ele.

Fonte: Folha



As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

Tópicos
SEÇÕES