Ultima sessão da Câmara municipal de Oeiras realizada na manhã desta terça feira (11) foi marcada por despedidas e por uma discussão acalorada sobre pagamentos de empréstimos consignados e inclusão de nomes de funcionários e vereadores nos cadastros de serviço de proteção ao crédito.
A vereadora Fortunata Fontes comentou em seu discurso na tribuna da câmara que a presidência da casa não estava passando o pagamento dos empréstimos consignados de alguns funcionários da câmara como também de vereadores.
De acordo com a vereadora Fortunata Fontes (PT) tem funcionários e até vereador com o nome no SPC por conta que a câmara não está fazendo o repasse em dia para os bancos. ?Gostaria de saber para onde está indo este dinheiro?, questionou a vereadora.
Em aparte, o presidente da casa Vereador Deri Gonzaga disse que o atraso aconteceu por que recebeu a câmara das mãos da vereadora Fortunata Fontes com quatro meses atrasado. Segundo o parlamentar existe um débito que aconteceu por que houve confisco de dinheiro da prefeitura que não fez o repasse completo para câmara municipal e não teve como pagar.
?Eu assumi todos os débitos da gestão da vereadora Fortunata sem alarde para protegê-la. Eu acho que a senhora não foi companheira ao trazer uma questão que seria resolvida internamente na casa?. A vereadora Fortunata Fontes retrucou o colega vereador e, disse que o debito que deixou durante os quatro meses que passou na presidência da casa foi deixada pelo então vereador Portela Sobrinho quando saiu para assumir o cargo de prefeito. Não deixei nenhum débito, herdei essa conta do Portela. ?Na ocasião o débito era de vinte mil reais e hoje já são quarenta mil reais?, informou.
A vereadora Margarete Carvalho do (PMDB) confirmou a situação ao informar que ao fazer uma transação junto a caixa econômica não foi efetuada, pois havia um débito em seu nome que inclusive já colocava seu nome junto ao Serviço de proteção ao crédito SPC. ?Só descobri o débito e o nome sujo quando fui resolver uma questão na caixa econômica?. Declarou.
O vereador Miguel Ângelo (PMDB) afirmou que o atraso no repasse para câmara municipal é culpa do presidente. ?Os repasses não são feitos por que os presidentes são coniventes com os prefeitos. O poder executivo tem que repassar para câmara os recursos. Se não faz, o presidente tem o poder de acionar a justiça para que a prefeitura cumpra com o seu dever? pontuou.
Fonte: Folhadeoeiras.com
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