Suspeito de aliciar e estuprar garota de 12 anos é preso em Parnaíba

Suspeito de aliciar e estuprar garota de 12 anos é preso em Parnaíba

Acusado de estupro de vulnerável. | Kairo Amaral

Um homem identificado como Francisco Arnaldo dos Santos Silva, de 45 anos de idade, foi preso pela Polícia Militar na noite deste sábado (07/11) após ser denunciado de que havia aliciado e estuprado uma garota de 12 anos. O crime teria acontecido no Mercado de Fátima, no bairro Nossa Senhora de Fátima, em Parnaíba, no litoral do Piauí. O caso foi encaminhado para a Central de Flagrantes da cidade.

De acordo com a mãe da garota, que é proprietária de um bar no mercado, o acusado teria se aproximado da menor e há cerca de dois meses mantinha relações amorosas. “Ela mesmo falou que já teve relações sexuais com ele. Eu não sabia disso, vim saber agora. Por isso que resolvi denunciar para a polícia”, afirmou Darla Beviláqua, mãe da menina.

A irmã do acusado, identificada como Maria Raimunda da Silva, compareceu na delegacia e informou para os policiais que tudo não passava de uma armação. Segundo ela, a própria garota teria procurado Francisco Arnaldo.

“A garota vivia atrás dele. Isso tudo é uma armação contra o meu irmão. A Darla, mãe da menina, é apaixonada por ele e agora está com ciúmes da própria filha”, revelou Maria Raimunda, que também possui um bar no Mercado de Fátima.

O Conselho Tutelar de Parnaíba foi acionado para acompanhar o caso na delegacia. A garota chegou a confidenciar para um funcionário da Central de Flagrantes que realmente teve relações sexuais com Francisco Arnaldo. O caso está sendo apurado pelo delegado Rodrigo Mello Marinho, que deverá solicitar exames para identificar a veracidade da conjunção carnal e o período do ato sexual.

“Caso o estupro tiver acontecido fora do tempo que determina o flagrante, iremos encaminhar a ocorrência para o distrito da área. Mesmo havendo este informe de que foi a própria garota que induziu o investigado para o ato sexual, isso não deixa de se configurar o crime de estupro de vulnerável que pode acarretar em até 14 anos de prisão ao acusado. Ainda iremos apurar todas as circunstâncias para saber como tudo isso aconteceu”, afirmou o delegado.

Por Kairo Amaral



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