O Centro de Atenção Psicossocial – CAPS de Pedro II funciona de segunda a sexta feira, manhã e tarde, de 7h às 11h30min e de 13h30min as 17h, com atendimento psiquiátrico as segundas e terças-feiras. Conta ainda com uma equipe composta por: assistente social, psicólogo, enfermeiro, terapeuta ocupacional e pedagoga. Realiza atendimento individual, em grupo com psicólogo e as oficinas terapêuticas para os pacotes intensivos e semi-intensivos. Neste mês de setembro, de acordo com a Coordenadora do CAPS, Bruna Galvão, a equipe está realizando a campanha contra o suicídio e valorização da vida, Setembro Amarelo. Os atendimentos psiquiátricos acontecem às segundas-feiras à tarde e terças-feiras manhã e tarde, através de marcação de consultas que geralmente são marcadas as quartas-feiras. Para o primeiro atendimento do paciente no CAPS, é orientado que o mesmo apresente a seguinte documentação: xérox do RG (Carteira de Identidade), CPF e Cartão do SUS, comprovante de residência e encaminhamento médico. Referente ao Setembro Amarelo, a Secretaria de Saúde por intermédio do CAPS e NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) realizarão na manhã de quarta-feira (20-09) no auditório do CEEP – Angelina Mendes Braga a partir das 08h, uma palestra sobre o suicídio e uma blitz educativa na manhã de quinta-feira (28-09) com concentração na Praça da Bonelle, logo após uma caminhada passando pela Avenida Coronel Cordeiro, Rua Tertuliano Filho com chegada à Praça da Matriz. Dr. Francisco Tiago Andrade de Carvalho, psiquiatra, relata sobre o delicado e difícil, porém importante tema do Setembro Amarelo, o suicídio: “O suicídio é quando a pessoa tira a própria vida. Para ser considerado suicídio, a pessoa tem que ter cometido o ato com a intenção de tirar a vida.” Francisco Tiago, também falou sobre o tratamento às pessoas que têm essa propensão ao ato suicida: “O suicídio é uma questão muito complexa, é um ato de coragem e de covardia, a covardia de não enfrentar os problemas pelos quais a pessoa está passando”, comenta Dr. Francisco. O papel do acompanhamento pelo profissional psiquiatra nesse processo também foi comentado por Francisco Tiago. “A maior parte dos suicidas tem transtorno afetivo bipolar, é a pessoa que tem oscilação [mudança] de humor nos dois polos, tanto tem a depressão, a oscilação do humor para baixo, quanto ele tem mania, quando o humor oscila para cima, e o paciente fica eufórico, sorridente, irritadiço. Quando o paciente tem essa queda, tem mania, está feliz demais, mais feliz do que o normal e aí de repente ele cai para a depressão, isso é a maior causa de suicídio, o transtorno afetivo bipolar”, complementa o psiquiatra.
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