No Jornal Meio Norte de quarta feira (23), na página B2 (Theresina), foi publicada a matéria pela passagem do Dia da água, abordou o fato de que muita gente não tem o que comemorar, diante de um levantamento feito pela FUNASA em 2010m que verificou em cinco municípios do estado a qualidade da água imprópria para o consumo humano.
Entre esses resultados foram citados foram alarmantes em várias comunidades pesquisadas, onde todas as amostras coletadas a água estava contendo coliformes fecais e totais.
A matéria ainda relata que além dos assentamentos e comunidades Quilombolas, alguns municípios também estão com esse mesmo grava problema, entre eles aparecem: Altos, Luzilândia, Assunção do Piauí, São João da Varjota, Queimada Nova e Pavussu, municípios que tiveram a água que serve a população para beber analisadas, pelo menos é o que diz a matéria.
A matéria também não citou se essa água que serve a população desses municípios por meio do sistema de abastecimento de água se é pago e para quem, ou seja, que empresa é responsável pelo serviço.
Seria indispensável a água que serve a população de todos os municípios passar por esse teste, para saber se a qualidade da água fornecida para o consumo da população está adequada, já que o serviço é cobrado e caro e muitas vezes pelo fato da pessoa atrasar dois talões ainda querem cortar o fornecimento do serviço, pelo fato da pessoa não ter recebido o seu vencimento (salário), também não tem como pagar.
Aqui em Pedro II, seria interessante ver também analisar como está à qualidade da água que nós consumimos, já que grande parte das casas que foram construídas ao redor do Pirapora e nas imediações do açude Joana, que é responsável pelo abastecimento da cidade, não tem fossas sépticas e sim apenas um cano em que as fezes humanas são jogadas para dentro do açude.
Além dessa situação têm também a situação dos químicos (defensivos) que são jogados todos os dias para dentro do açude Joana, porque vários plantios de hortas estão localizados nas suas imediações e as impurezas da cidade, como: Lixo, óleo, tudo vão para dentro do açude quando chove, animais que morrem dentro da água e até pessoas como já aconteceu.
Está hora da FUNASA, analisar essa água que nós bebemos aqui em Pedro II e ter a coragem de divulgar nos meios de comunicações para que as pessoas saibam do resultado.
A questão do tratamento químico se está correto ou não, se a quantidade está em conformidade com a quantidade de água bombeada, fazer os testes nos pontos estratégicos aqui na cidade (nos bairros), para saber se a presença do cloro ou não.
O pessoal que trabalha na ETA, antes de ingressar na atividade passa por um curso? Recebem treinamento? Estão aptos a exercer a função? Qual é o critério de admitir essas pessoas, competência ou apadriamento político?
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.