A ação de investigação judicial eleitoral foi impetrada pela coligação "O Progresso Continua", que tinha a frente o candidato Marcos Rocha, do PP. A gestora de Jerumenha, Chirlene de Souza Araújo (PSDC), foi acusada de promover uma festa em clube fechado logo após o término de um comício em outubro de 2012. Cerca de 700 pessoas participaram do evento.
Em sua decisão, a juíza diz que ficou caracterizada a prática de abuso do poder econômico e, além de cassar os gestores, declarou os dois inelegíveis por oito anos, a contar do ano da eleição.
"Dessa forma, determino seja oficiada imediatamente a vice-presidência da Câmara de Vereadores do município de Jerumenha para que dê posse ao presidente da Câmara de Vereadores no cargo de prefeito de Jerumenha no prazo de 48 horas", afirma a magistrada em sua decisão.
O presidente da Câmara, segundo a juíza, deve ficar no cargo até a realização de uma eleição suplementar.
Defesa
A defesa da prefeita alegou que a gestora não promoveu a festa e que a mesma foi realizada por um empresário local.
Apesar da decisão, a juíza sustenta na decisão que não pode deduzir que houve captação ilícita de sufrágio, já que não foram vistas pessoas pedindo voto. Ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).
Chirlene obteve 57,24% (1.992 votos) contra 42,76% (1.488 votos) de Marcos Rocha (PP).
FONTE: TRE-PI
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