A Prefeitura de Pedro II está orientando a população para os cuidados contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti no município. Devido ao alto índice de larvas encontradas dentro das residências, o município está mobilizado para combater a ocorrência de epidemias de doenças como dengue, chikungunya, zika vírus e eventual surgimento de casos de febre amarela.
Nos últimos meses, a elevação do número de casos suspeitos de doenças transmitidas pelo mosquito nos hospitais e postos de saúde do município tem preocupado as autoridades de Saúde. O aumento das notificações também foi identificado através dos boletins de visitas domiciliares realizadas pelos Agentes de Endemias.
“Isso mostra que os moradores devem redobrar os cuidados para não deixarem água parada e qualquer tipo de lixo que possa se transformar em criadouro do mosquito nessa época de chuva, como pneus, casca de coco, latas de sardinhas vazias, vasos com plantas, entre outros. O município está fazendo de tudo para resguardar a saúde da população, agindo na hora certa e intensificando as ações preventivas como forma de evitar um surto da doença na cidade”, explica a secretaria Municipal de Saúde, Tatiana Galvão.
Uma força-tarefa foi montada visando à mobilização para eliminar criadouros e ampliar as orientações à população. Além disso, carros fumacê vão circular diariamente por todo o município.
Neste primeiro momento, os trabalhos estão concentrados na limpeza pública, com o tratamento dos recipientes de armazenamento de água e orientação sobre os cuidados preventivos aos responsáveis por imóveis visitados.
“O município também está programando, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, parcerias com a empresa de limpeza pública, Secretaria Municipal de Educação e Comunicação, no intuito de sensibilizar a população sobre os perigos para as nossas famílias”, frisa Galvão.
A partir do dia 17 do mês de abril, os Agentes de Combate a Endemias farão vistorias nas residências e irão notificar os imóveis onde forem identificadas situações de risco. Os proprietários ou responsáveis terão um prazo de sete dias para tomar todas as providências. Caso reincidam ou se mantenham omissos, os responsáveis poderão ser denunciados ao Ministério Público.
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