ASA Brasil em parceria com Petrobras desenvolvem capacitações no Semiárido através da Obra Kolping

ASA Brasil em parceria com Petrobras desenvolvem capacitações no Semiárido através da Obra Kolping

Em Campinas do Piauí, 120 km de Picos, a ASA Brasil e a OKE-Pi (Obra Kolping Estadual do Piauí) em parceria e patrocínio da Petrobrás, reuniram famílias num curso GAPA (Gestão de Águas e Produção de Alimentos), com o objetivo principal de fortalecimento e garantir a soberania e segurança alimentar.

Promoveram capacidades para ter-se um olhar nos sistemas de produção das famílias agricultoras beneficiadas com implementos de capitação de águas em reservatórios, cisternas calçadão e enxurrada. e possibilitar as famílias conhecimentos sobre as técnicas alternativas de irrigação no Semiárido para a produção de alimentos.

As tecnologias adotadas pelo P1+2 são simples, baratas e de domínio dos agricultores e agricultoras. Existem vários tipos de implementações para captar água para produção de alimentos. Atualmente nessa parceria, o P1+2 (Programa 1 terra e 2 águas) trabalham com: cisterna-calçadão, cisterna-enxurrada, barragem subterrânea e barreiro trincheira.

Cisterna Calçadão: capta a água de chuva por meio de um calçadão de cimento de 200 m², construído sobre o solo. Com essa área do calçadão, 300 mm de chuva são suficientes para encher a cisterna, que tem capacidade para 52 mil litros. Por meio de canos, a chuva que cai no calçadão escoa para a cisterna, construída na parte mais baixa do terreno e próxima à área de produção.

O calçadão também é usado para secagem de alguns grãos como feijão e milho, raspa de mandioca, entre outros. A água captada é utilizada para irrigar quintais produtivos, plantar fruteiras, hortaliças e plantas medicinais, e para criação de animais.

Cisterna Enxurrada: com a água de enxurrada da chuva, os decantadores retêm os resíduos para impedir o acúmulo no fundo da cisterna. A retirada da água da cisterna-enxurrada é feita por meio de uma bomba de repuxo manual. A água estocada serve para a criação de pequenos animais, cultivos de hortaliças e plantas medicinais e frutíferas.

Também apresentaram os assuntos: AGROECOLOOGIA e AGROFLORESTAÇÃO ? Outro jeito de fazer Agricultura no Semiárido. E alternativas de irrigação:

Canteiro Econômico; Garrafas plásticas (PET); Tubos ou mangueiras plásticas para gotejamento com contonete ou espaguete e cabaças;

Os primeiros beneficiados foram das comunidades Lagoa Redonda, Lagoa Danta, Boqueirão e Queimada Grande. Gustavo Freire é o coordenador no município, Francisco Rodrigues o técnico animador e a facilitadora a professora e eng. agrônoma Marta Nascimento. Participaram os coordenadores Assis da Roça e Ribamar Freitas.



As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

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