No certame estão sendo oferecidas 156 vagas, sendo 17 para o Campus ?Professor Barros Araújo?, em Picos
Foto: José Maria Barros
O Ministério Público do Estado ingressou hoje com ação civil pública contra o concurso promovido pela Universidade Estadual do Piauí - Uespi - para professor substituto. Estão sendo oferecidas 156 vagas, sendo 17 para o Campus ?Professor Barros Araújo?, em Picos.
O objetivo da ação é fazer que os aprovados no último concurso da universidade sejam admitidos e contratados pela instituição. O certame foi realizado em 2011.
Segundo o promotor Fernando Santos, autor da ação, um levantamento feito sobre a quantidade de professores que estão esperando a convocação aponta que 100 vagas podem ser preenchidas.
O promotor afirmou que as vagas oferecidas no novo concurso podem ser preenchidas pelos candidatos aprovados em 2011 para trabalhar como professores efetivos da instituição.
Ele disse que vai pedir a nulidade do concurso, porque é necessário que a Uespi chame primeiro os aprovados e depois se for preciso à instituição faça um concurso para substituto. Ele acrescentou que no primeiro momento não há necessidade para a contratação dos professores substitutos.
O concurso da Universidade Estadual do Piauí realizado em 2011 vai perder sua validade no próximo mês de março. A Uespi havia informado que existe a previsão no edital deste concurso de que a quantidade de vagas poderá ser modificada por causa da contratação destes professores que foram classificados em 2011.
Para complicar mais a situação da Uespi, o promotor vai sugerir uma ação para acabar com a oferta de vagas nos cursos que têm mais professores substitutos que os efetivos.
"Para exemplificar, os cursos de Direito nas cidades de Piripiri, Picos e Floriano, têm um número muito grande de professores substitutos em sala de aula e isso foi constatado no nosso levantamento, mas esta ação ainda está em estudo", lembra o promotor.
O presidente da Associação dos Docentes da Uespi - ADCESPI, Daniel Solon, disse que o caso dos professores que foram classificado no último concurso público e ainda não foram chamados preocupa a instituição.
"O concurso vai expirar em março deste ano e fica parecendo que administração da Uespi não quer professores efetivos nos seus quadros, apenas substitutos", comenta Daniel Solon.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.