Deputado exibiu cópia do ofício encaminhado pelo governador Wilson Martins à presidente Dilma Rousseff e ao Ministro da Defesa, Celso Amorim, cobrando a permanência do Exército no município
Postado:Leila Fernanda
O deputado estadual Tadeu Maia (PSB) foi o segundo orador na sessão desta terça-feira (26) para avisar que será intransigente na defesa dos interesses do Piauí e enfadonho da cobrança da manutenção do 1º Batalhão de Engenharia e Construção na cidade de Picos.
O deputado exibiu cópia do ofício encaminhado pelo governador Wilson Martins à presidente Dilma Rousseff e ao Ministro da Defesa, Celso Amorim, cobrando a permanência do Exército no município.
?Estamos chamando a atenção de todos os nossos parlamentares em Brasília, que vão se reunir na tarde de hoje para tratar das emendas ao orçamento. Ainda não sabemos se o orçamento será impositivo. O pedido que faço é bem pequeno em relação ao aeroporto que o deputado Evaldo Gomes propôs nesta tribuna. Que a bancada federal não deixe que o batalhão não saia de Picos. Faz vergonha implorar por uma coisa dessa, pois já levaram tudo do nosso estado, que tinha indústrias e viveu um crescimento a olhos vistos. Que esses deputados e senadores possam apelar por Picos?, clamou.
Tadeu Maia pediu ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho, que faça um requerimento à bancada para que seja incluída na pauta da reunião a permanência do batalhão em Picos, dada a gravidade decorrente dessa saída. ?Pedimos desculpas por não pedir pleitos maiores, mas apenas implorar pelos mil empregos diretos e os milhões podem deixar de circular mensalmente em Picos?.
O deputado Tererê também prometeu ir a tribuna e todo dia cobrar do governo federal a manutenção desse batalhão do Exército no Piauí. ?Criem vergonha e respeitem o Piauí. O Piauí não merece esse tipo de tratamento?, reclamou o deputado.
O presidente da sessão, deputado Francisco Ramos, também se solidarizou ao deputado Tadeu Maia na defesa dos interesses da população de Picos, que seria muito prejudicada com a saída do batalhão.
Fonte:Romário Mendes
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