Em julgamento realizado nesta quarta-feira, 1º de junho, no auditório do Colégio Santo Antônio em Valença, o Tribunal Popular do Júri condenou o réu João Araújo Lima, conhecido por João Vage, acusado de matar a amante Maria de Fátima, com 09 golpes de faca em agosto de 2006 a uma pena base de 15 anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado, pela prática de homicídio triplamente qualificado.
Como o réu encontra-se em liberdade, foi-lhe dado o direito de recorrer sem ser recolhido à prisão.
A acusação já apresentou recurso, por entender que foi muito pequena a pena fixada pelo juiz, já que os qualificadores foram aceitos pelos jurados, como o motivo torpe, o meio cruel e a incapacidade de vítima se defender dos golpes de arma branca.
"Por se tratar de crime hediondo, cuja pena varia de 12 a 30 anos, além de se tratar de um delito que repercutiu muito na época, a pena não poderia ser de apenas 15 anos, e sim, no mínimo, 25 anos", afirma Dr. Mauro Rubens que atuou como assistente do ministério público representado pela promotora Debora Galvão.
Na época João Vage ficou preso por apenas 90 dias. Presidiu a Sessão o Juiz Dr. Juscelino Norberto da Silva Neto Atuaram na acusação a promotora de justiça Débora Galvão assistida pelos advogados Mauro Rubens Gonçalves Lima Verde e Luís Francivando. Na defesa atuou o advogado Renato Sátiro Januário.
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