A vereadora Ielva Melão de Valença subiu a tribuna da câmara para denunciar a paralisia que tomou conta do hospital regional Eustáquio Portela em Valença. Ielva Melão cobrou responsabilidades do governo estadual para com o hospital que regrediu após a nomeação do diretor interino José Filho que segundo a vereadora vem fazendo uma péssima gestão a frente do hospital regional. Ielva Melão lembrou que os pacientes de Valença estão sendo obrigados a se deslocarem para as unidades básicas de saúde de Novo Oriente e Pimenteiras porque no hospital regional de Valença não dispõe de médicos todos os dias.
Ainda segundo a vereadora no hospital regional faltam médicos, roupas para cirurgias, luvas e até antibióticos. A vereadora afirmou que parte desses problemas poderiam ser resolvidas com a nomeação definitiva do diretor regional, cuja nomeação é disputada pelos grupos políticos locais que não se entendem e com isso a situação do hospital só piora com a gestão do diretor interino que não consegue dar a população um medico de plantão todos os dias da semana.
Em aparte a vereadora Ceiça Dias afirmou que recebeu uma denuncia de que no hospital até o abastecimento d’água está prejudicado. Ela lembrou os problemas causados com a construção equivocada da gestão anterior de uma sala em cima de uma fossa, que por falta de engenharia terminou por arriar causando mau cheiro ao local.
O vereador Wilton Nunes lembrou da visita do ultimo dia 28 de fevereiro feita pelos vereadores ao hospital regional e que ao final da visita foi feito ao diretor José Filho um pedido para que o diretor enviasse um relatório a câmara enumerando as necessidades da direção. “Até hoje esse relatório ainda não chegou” afirmou.
Ielva Melão pediu ao final do pronunciamento que a câmara assuma suas responsabilidades e solicite uma audiência com o governador ou com o secretário estadual de saúde para resolver o problema do hospital e que defina sem protelação o nome do gestor definitivo do hospital regional, assim como o da 7ª GRE que está na mesma situação de abandono pelo governo do estado comprometendo o ano letivo dos alunos.
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