O Tribunal do Júri Popular, absolveu na tarde de quarta-feira (18/04), um homem identificado como Francisco Ramon da Silva, após o mesmo ter cumprido mais de dois anos de prisão em presídio estadual injustamente - como defenderam seus advogados. Ramon era acusado de ter matado três pessoas na comunidade cachoeira, cerca de 2 km do centro da cidade em fevereiro de 2016.
Os advogados que fizeram a defesa do caso foram, Yuri Antão Bezerra e Fanuel Adauto de Alencar Andrade, e apresentaram a tese de inocência para Ramom, mostrando as fragilidades da denúncia e comprovando que na hora da "chacina da cachoeira" o acusado estaria em companhia da sua ex-mulher em lugar distante das mortes.
"O que representa a absolvição do réu é justiça para um homem que estava sendo condenado injustamente, nós vencemos o melhor promotor da área de tribunal de juri do estado", disse Fanuel.
Para Yuri Bezerra, o que chamou atenção no caso foi a luta da mãe do réu, que demonstrava pouca condição financeira mas verdade no que dizia. Os advogados conseguiram demonstrar a inocência do réu reconstruindo todo trajeto de Francisco Ramon ao longo do dia da chacina, além de fazer notar contradições na acusação.
"Um caso de muita repercussão, assumi por acreditar na inocência de Ramon e jamais pegaria o caso sabendo que ele era culpado", enfatizou o advogado,
Francisco Ramom disse que só tem a agradecer a Deus, e a partir de agora é tentar seguir a vida.
"Perdi meu pai, e agora é tentar seguir a vida", completa.
O Ministério Público estava representado pelo promotor João Malato que não deu entrevista sobre o caso.
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