20 ANOS DO ASSASSINTATO DO PREFEITO JOAQUIM FONSECA SANTOS - O CRIME NÃO PRESCREVEU

20 ANOS DO ASSASSINTATO DO PREFEITO JOAQUIM FONSECA SANTOS - O CRIME NÃO PRESCREVEU

Aniversário da morte do prefeito deixa povo emocionado, comprovando que as feridas ainda não estão cicatrizadas.

Em meio à violência que assombra o país, as pessoas ficam cada vez mais atônitas e aterrorizadas com as características brutais dos crimes praticados; como a barbárie que ceifou vários sonhos juvenis, deixando um marco indelével no Rio de Janeiro e no país inteiro. Afinal, em um país onde reina a impunidade, como o Brasil, é difícil detectar qual a cidade brasileira que não tenha sido marcada por um crime bárbaro.

A pequena cidade de Redenção do Gurgueia, 8 mil habitantes, localizada no sul do Piauí, é um exemplo nítido. A cidade nunca mais foi a mesma depois do crime hediondo e covarde que abateu o prefeito Joaquim Fonseca Santos. Durante todos esses anos, as feridas não se cicatrizaram e o povo ainda clama por justiça.

Neste último dia 09 de abril, no aniversário de 20 asnos da morte do prefeito, data muito esperada por aqueles que ansiavam por impunidade com a prescrição do crime, a viúva encomendou uma missa em agradecimento, pois por obra do acaso e com certeza a intercessão de Deus, o processo foi reaberto em 2009 e, aguarda-se, em breve, o julgamento.

Na missa, com a família e muitos amigos, toda a igreja chorou, tocada pela profunda pregação do padre José Dino sobre ?As bem aventuranças? e a emocionante homenagem prestada pela viúva, a ex-prefeita Maria Elita Tavares, o que comprova que as chagas ainda sangram.

Em breve (assim que tivermos uma Internet mais veloz) estreará nesta coluna uma homenagem (em vídeo) àquele que sonhou inovar, porém, sequer teve o direito de, pelo menos, tentar.



As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

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