A situação da segurança em Redenção é caótica, principalmente pela falta de efetivo. Uma cidade com mais de 8.000 habitantes chega a contar muitas vezes apenas com um policial (delegado) que precisa fazer papel de: atendente de telefone (orelhão), escrivão, carcereiro, atender ocorrências, conduzir presos entre outros serviços. O bravo sargento Silvestre, responsável por esta façanha se diz muitas vezes de mãos atadas. Recentemente o delegado recebeu reforço de mais dois homens, porém por problemas de saúde, um teve que retornar a Bom Jesus. O soldado Valci, efetivo em Bom Jesus, mas com família em Redenção, muitas vezes de forma voluntária acaba auxiliando o Delegado Silvestre em coletas de depoimentos (escrivão).
Quanto à estrutura física da delegacia, esta é periclitante, além de muitas goteiras, falta energia em quase todo prédio. Para funcionar um computador na sala do delegado, este improvisou uma gambiarra da única sala com energia. As celas não dispõem de energia, banheiro com descarga. A delegacia também não conta com um sistema de arquivo (estante) para armazenamento de processos (ocorrências).
Resultado de tudo isso é muitas vezes os cidadãos agirem como polícia na captura de bandido como aconteceu recentemente. O grande problema é o pai de família (sem preparo para tal) colocar em risco sua vida, numa luta desleal com bandido de alta periculosidade, armados e sem nada para perder. Enquanto isso as famigeradas taxas tributárias assolam o contribuinte brasileiro que pra ter uma boa educação para o filho precisa pagar uma escola particular, pra ter um bom atendimento médico precisa pagar o bom convênio, pra defender seu patrimônio precisa lutar com as próprias mãos.
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