Em Redenção Gestores não cumpre a lei, órgãos fiscalizadores apáticos e povo sofredor

Em Redenção Gestores não cumpre a lei, órgãos fiscalizadores apáticos e povo sofredor

Movimento dos Trabalhadores em Educação | Ronaldo Figueiredo

Na cidade de Redenção do Gurguéia não é fácil entender o que acontece, como acontece e muito menos o que fazer. A administração municipal, responsável por grande parte da renda que entra no município, parece não ter nenhum órgão regulador. Estamos no 3º mês de salário atrasado (veja carta de servidora em matéria anterior), no caso a grande maioria dos servidores (exceto a turma do ?dengo? que geralmente são os ?funcionários do Prefeito?) e ninguém toma nenhuma atitude, uns por medo de represália, o que geralmente acontece com quem reivindica seus direitos, já outros que têm essa obrigação, parece não está percebendo o problema que a cidade enfrenta.

O desrespeito a lei é tanta, que todo leigo, desconhecedor do direito jurídico, sabe da obrigação de toda empresa pagar o 13º salário até no máximo dia 20 de dezembro. Para Redenção isso não vale, estamos em outubro de 2011 e aquela grande maioria dos funcionários ainda não recebeu a segunda parcela do 13º referente a 2010 (DOIS MIL E DEZ).

O único argumento que justifica é a ingerência, pois o FPM tem aumentado consideravelmente. Veja trecho de matéria veiculada nos veículos de comunicação piauiense:

Nesta sexta-feira, dia 30, já estão disponíveis, nas contas de todas as prefeituras brasileiras, os recursos referentes ao último repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O terceiro decêndio de setembro totaliza um montante de R$ 1.115.734.815. Sem o desconto do Fundo Nacional de Educação (Fundeb) o montante chega a R$1.394.668.519.

Segundo o presidente da União Brasileira de Municípios (UBAM), Leonardo Santana, o repasse registrou um acréscimo de 13% em relação à previsão da Receita Federal do Brasil (RFB). A estimativa inicial da RFB era de redução de 13% no repasse, mas em valores reais houve crescimento de 14%.

Isso nos leva a crer que qualquer justificativa que tenha por objetivo explicar o atraso, não passa de engodo, tapeação, enganação, codilho e outras palavras do nosso vocabulário popular que não podem ser veiculadas.



As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

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