O bairro Santo Antonio que ao longo de sua história foi negligenciado pelo poder público e principalmente discriminado por parte da população que de forma pejorativa o chamavam de “Infernin”, “Suvaco do Cão”, “Baixa da Égua” entre outros. Essa discriminação se dava devido ao alto índice de violência, uso de bebidas alcoólicas, prostituição etc.
Esta história começou a mudar no final dos anos 90, principalmente pela investida da Igreja Católica através do Pároco da época – Raimundo Ângelo (Padre Ângelo) in memória que estabeleceu um trabalho social naquele bairro a começar pelo registro de um nome. Na época escolhido entre “Vila Alencar” e “Bairro Santo Antônio” este último venceu através de preferência popular devido ao Festejo de Madalena, devota de Santo Antonio.
Já por volta de 2006/2007 o Prefeito da época doou do patrimônio do município, um terreno com uma obra inacabada (mais de oito anos abandonada), onde seria construída uma maternidade. Por algum motivo, governos municipais da época não concluíram aquela obra, assim como nunca se teve uma explicação plausível. Porém como uma predestinação, aquela casa que seria para o nascimento de vidas, acabou se tornando de fato para o renascimento de vidas, através de orações e tantos projetos sociais desenvolvidos naquele lugar.
A partir daí, o Poder Público passou a melhorar a infraestrutura do bairro com a construção do Centro de Ensino Médio José Soares, posteriormente a Universidade Aberta do Brasil (UAB), pelo governo do Estado, eletrificação, pelo Programa Luz para Todos, Governo Federal, uma Creche Infantil pelo governo municipal e atualmente em construção, um Posto de Saúde, a Câmara Municipal, implantação de rede de abastecimento de água regular, terraplanagem das ruas e iluminação pública através da COSIP.
Por ocasião do festejo, a Prefeitura faz o serviço de terraplanagem do local do evento, iluminação além de aguar todos os dias no final da tarde para melhor comodidade dos visitantes.
Hoje o festejo de Santo Antonio atrai centenas de pessoas todos os dias para as missas, as barracas que movimentam a economia local agregando valor ao bairro.
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