Redencenses passam momentos de pânico como refém e escudo humano para bandidos durante assalto aos Bancos de Bom Jesus

Redencenses passam momentos de pânico como refém e escudo humano para bandidos durante assalto aos Bancos de Bom Jesus

Populares escondidos debaixo de mesas durante assalto | Crislaneo Nepomuceno

Bom Jesus é uma cidade polo no Extremo Sul piauiense; lá todas as cidades ao entorno buscam cotidianamente resoluções de seus problemas seja no setor financeiro, judiciário, eleitoral etc. O fato é que todos os dias muitos redencenses deslocam-se para Bom Jesus em carros particulares ou mesmo em linhas de transporte de passageiros como a empresa de ônibus Campos Verde e mais algumas vans sempre com lotação máxima.

Devido a isso, a notícia de um assalto com troca de tiros, pessoas como escudos humanos e levados como reféns causam pânico tanto nos que lá estão como em seus familiares em Redenção.

Assim, foram angustiantes todos os momentos do assalto, pois a notícia chegou simultaneamente, graças ao nosso sistema de comunicação (celular, rádio, internet etc.).

Durante o assalto, algumas pessoas de Redenção foram feitas de reféns como o estudante de Biologia na UFPI Joniel Mendes e a professora Helves Cleia Nogueira entre outros. O estudante caminhou por alguns metros em poder dos bandidos, os quais efetuavam tiros com armas de grosso calibre sobre sua cabeça.

Já o professor Crislâneo Nopomuceno (responsável por estas fotos) teve mais sorte. Ao perceber os bandidos vindo do Bradesco em direção ao Banco do Brasil já com reféns e atirando para o alto, o mesmo se jogou atrás do carro e conseguiu se arrastar até a Unidade Escolar Franklin Dória onde ali permaneceu deitado juntamente com outras pessoas debaixo de mesas e birôs evitando assim balas perdidas.

Um momento de pânico ainda maior para alguns redencenses foi quando os bandidos atiravam aleatoriamente nos carros que estavam em frente à agência do BB, isso porque o funcionário público José Nilton Alexandre estava em seu veículo (de vidro fumê) com suas duas filhas e seu pai Darci Alexandre. Felizmente, seu carro não fora alvejado. Quanto aos populares levados como reféns, logo foram libertados e retornaram à Bom Jesus sem ferimentos.

Durante o programa de rádio apresentado por este colunista ? Jornal Informativo 88 ? fizemos participações ao vivo com pessoas diretamente de Bom Jesus passando todas as informações.

O comerciante José Ivo do Lago por telefone diretamente de Bom Jesus descreveu ao vivo toda dinâmica do assalto e o trabalho da polícia até aquele momento, bem como a correria de populares aos hospitais com problemas de pressão arterial devido ao susto.



As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

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