A Rádio Redenção FM veicula no Programa Jornalístico ? Informativo 88 ? apresentado por este colunista, artigos produzidos por pessoas da cidade, com o objetivo de socializar opiniões, dar voz a comunidade, reclamações etc. Aqui, veiculamos, portanto o artigo do Professor Francisco Messias Gomes, Historiador e Professor das redes Estadual e Municipal em Redenção.
Até hoje muito se tem falado no chamado ?voto útil?, mas pouco tem se esclarecido sobre o ?voto inútil?. Não! O termo aqui aplicado não significa dizer que é inútil votar! Muito pelo contrário. O voto como um dos mais importantes instrumentos da democracia deveria ser a mais poderosa arma do cidadão. Se isso não ocorre é justamente porque até mesmo aquele voto que chamam de útil normalmente acaba se transformando no mais inútil dos votos. E isso acontece por inúmeras razões. Oportunamente serão focalizadas várias delas. Aqui, ficaremos restritos apenas ao nosso tema de hoje.
Os teóricos da política partidária classificam como voto útil, aquele que, ao invés de ir para um candidato supostamente já derrotado segundo as pesquisas sazonais, a contragosto do eleitor vai para o candidato que desponta como vencedor nas mesmas pesquisas. Nestas ocasiões, a parte interessada procura induzir os eleitores a votarem no candidato que lidera tais pesquisas, sob o argumento de que eles não devem perder os seus votos, votando no candidato de poucas chances. Isto é um absurdo!!!
Levemos em consideração que as pesquisas normalmente são falhas, até mesmo em virtude do único critério possível em que se baseiam, o de amostragem em universos que nem sempre refletem a realidade. Por outro lado, não raras vezes, defrontamo-nos com pesquisas maquiadas, com o único objetivo de indução.
Além do mais, uma eleição não é um jogo de futebol, onde o torcedor é realmente um vencedor, quando seu time ganha a partida.
Reflita bem! Um mau candidato eleito com seu voto, simplesmente fará de você um perdedor...
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.