O vereador Francisco Araújo – o popular Cajé (SDD), da pequena cidade São João do Arraial, distante 213km da capital Teresina, foi acusado pela menor ATMS, de 17 anos, no início da noite desta quarta-feira 24/02, espancamento e tentativa de assassinato a golpes de facão.
O acontecido se deu por volta das 21h30, em uma rua do Bairro da Liberdade em São João do Arraial. Segundo a menor de iniciais ATMS, tudo aconteceu quando ela se dirigiu até a casa do vereador, acompanhada do seu namorado, também menor, conhecido como Marquinhos, que é enteado do vereador. Ao chegar na casa, os dois se depararam com o vereador agredindo física e moralmente a mãe do rapaz, que tentou defender, mas foi também espancado.
“...a gente ia chegando lá, ele já tava brigando com a mulher dele, daí o Marcos foi defender a mãe dele, ai ele se revoltou e começou a bater no Marcos, daí na hora que ele me viu, eu tava no meio da estrada, ele pegou o facão, saio correndo atrás de mim, pegou e bateu nas minhas costas com o facão...”.
“... me ameaçou, me xingou também inclusive, me xingou, me chamou, o que essa rapariga faz aqui, essa cachorra, me xingou de nome feio mesmo, daí o Marcos entro no meio porque ele queria me bater, mas o Marcos entro no meio para segurar ele, ai, eu saí correndo.”
A menor ATMS, acredita que o motivo da violência contra sua pessoa, se dá por constantes recusas ao assédio sexual não correspondido por ela. A menor relata que vem sendo frequentemente constrangida pelo vereador, que é padrasto de seu namorado, com propostas e convites para fazer sexo grupal em motéis da região.
“Já perguntei várias vezes se ele é louco, ou tarado, já que ele sabe que eu sou namorada do enteado dele, e que conheço a mulher dele e tudo, mas ele não me deixa em paz e fica dizendo essas coisas e não para de me perseguir”. Desabafa.
A menor mostra várias mensagens do vereador passadas pelo aplicativo WhatsApp, contendo propostas e convites para sessões de sexo grupal em motéis da região. O pai da menor ATMS, Francisco das Chagas de Sousa, conhecido como Raulino, também mostrou mensagens de texto (SMS), em que o vereador tanta se desculpar e dissuadir a família a prestar queixas e a levar o caso à polícia.
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