ReproduçãoO advogado Pedro Ribeiro Mendes (foto ao lado) foi preso na madrugada de sábado para domingo de carnaval (19/02). -"A Polícia Militar do Piauí protagonizou mais um odioso espetáculo: a prisão de um advogado, pai de família, durante exercício da profissão.", diz o advogado.
Pedro Ribeiro foi agredido, asfixiado, algemado e jogado, de forma desumana, na carroceria da pick-up da Polícia Militar, quando tentou interceder por um cliente que estava sendo ilegalmente conduzido pelos policiais.
O capitão J. Soares, comandante do 11° BPM, foi responsável pela prisão e fez questão, juntamente como Tenente Odair, que o advogado fosse conduzido na carroceria do carro, de modo a cruzar a principal avenida da cidade, onde centenas de pessoas brincavam carnaval. -"O desrespeito ao exercício da advocacia vem sendo rotineiro nesta cidade. Há pouco tempo outro advogado, também no exercício da profissão, foi gratuitamente agredido por um policial militar, que lhe borrifou um spray de pimenta diretamente nos olhos.", diz o advogado.
A fiança arbitrada pelo delegado, Dr. Leonardo Brito Barreto, foi de 20 (vinte) salários mínimos, valor este (R$ 12.244,00). Assim, na ausência de sala compatível com o que determina o estatuto, o advogado requereu como última medida, a prisão domiciliar, o que lhe foi atendido.
O advogado permaneceu preso, ao contrário do que determina o estatuto da OAB, até as 10:30 da manhã de terça-feira (21/02), quando o Juiz de Direito, Dr. Antônio Oliveira, entendeu pela ilegalidade da prisão, concedendo alvará de soltura ao advogado.
O advogado está tomando as providências legais e irá representar todos os envolvidos.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.