Homossexual é impedido de comprar cadeira em São João do Piauí

Homossexual é impedido de comprar cadeira em São João do Piauí

O homossexual Joacenio da Silva,30 anos, mais conhecido por Júnior Cabeleireiro, foi impedido de comprar uma cadeira em São João do Piauí, pelo simples fato de ser gay.

O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira, 8, na Praça Honório Santos. O vendedor de uma loja Credlar da Bahia, que vende mensalmente cadeiras de espaguete em São João do Piauí, recusou a vender uma cadeira, justificando que Junior era gay e que não vendia para gays porque ?eles não tem dinheiro e nem residência fixa?.

O caso foi registrado pela repórter Socorro Pereira, que flagrou o momento em que Júnior foi impedido de comprar a cadeira.

A Repórter conseguiu falar com um homem que atuava como um gerente da equipe de vendas, que estava sentado em umas das cadeiras na calçada da Praça Honório Santos. Acompanhe a conversa da repórter com o gerente:

Socorro Pereira:Boa tarde!como faço para comprar uma cadeira destas?

Vendedor: é simples, você apenas preenche uma ficha com nome e endereço.

Socorro Pereira: Aquele rapaz que está sentado ali, (Junior) tentou comprar uma cadeira e o vendedor disse que recebeu ordens suas para que não vendesse, por quê?

Vendedor: Olha moça esse pessoal (GAY) ai não paga, eles nem residência fixa tem.

Socorro Pereira: Como o senhor pode saber disto?

Vendedor: olha moça, eu conheço só olhando na cara dele.Ele é gay e esse povo não paga ninguém.

Socorro Pereira:[/B] Isso é preconceito! Ou o senhor tem o poder de detalhar o perfil de uma pessoa apenas olhando na cara dela?

Vendedor (Zangado): -Olha moça é uma regra da empresa eu não vendo para gays e ponto final.

O caso foi presenciado por diversos freqüentadores que no momento almoçavam no box da Letinha. Inclusive pelo promotor de justiça Dr. Charles Antonio e o Juiz de direito Sergio Fortes, que orientou a repórter a informar o cabelereiro de registrar um B.O na delegacia de Policia de São João do Piauí, já que é crime a prática de discriminação contra homosexuais.

Fonte: Portal Jenipapo



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