O zagueiro Nino se tornou o primeiro campeão olímpico da história do Fluminense na edição das Olimpíadas de Tóquio 2020. Dessa forma, o jogador foi homenageado pelo time e eternizado na sala de troféus das Laranjeiras. A cerimônia foi realizada na sede social do clube, e o jogador, o preparador físico Marcos Seixas e o médico Marco Azizi, que também estavam presentes na comissão técnica que foi a Tóquio, receberam placas das mãos de Mário Bittencourt, presidente do Fluminense.
Um pôster estampado com o defensor também foi parar na galeria de atletas que fizeram história pelo tricolor carioca. E além de Nino, o Fluminense teve mais um representante nas Olimpíadas, Afrânio Costa, do tiro esportivo, que conquistou a primeira medalha do Brasil nos Jogos, em 1920, e também Guilherme Paraense, que na mesma modalidade e edição, conquistou o ouro.
No futebol, outros jogadores que passaram pelo Tricolor também ganharam medalhas: Thiago Neves e Thiago Silva levaram o bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China, em 2008. E na edição deste ano, a seleção brasileira acabou confirmando todo o seu favoritismo, tanto entre os torcedores quanto entre os palpiteiros, que aproveitaram as facilidades disponibilizadas nas plataformas de apostas online no futebol, que promoveram diversas promoções e bônus especiais durante as Olímpiadas. Ainda mais com a chance do Brasil ser bicampeão, o que acabou se confirmando ao final da competição.
Emoção dos homenageados
Após receber a homenagem, Nino, que foi titular da Seleção durante a campanha do ouro olímpico afirmou: “É uma honra indescritível estar aqui e viver este momento. É difícil até encontrar as palavras. Cheguei ao clube em 2019 e posso dizer que tenho vivido muito mais do que um dia eu sonhei. Eu já era um menino sonhador e já realizado por estar jogando aqui, em um time onde desde pequeno eu sonhei estar. O Fluminense também me deu a oportunidade de chegar à seleção brasileira, disputar os Jogos Olímpicos e de conquistar esse ouro. Fico muito honrado de estar na memória do clube a partir de hoje. E vocês podem ter certeza de que o Fluminense sempre estará na minha memória também “.
Os demais homenageados também se emocionaram bastante, ao falar sobre o momento e placa recebida. Marcos Seixas, esteve na delegação que conseguiu o ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. “Eu devo muito ao Fluminense. Sou um profissional formado no clube. Comecei como estagiário há mais de 20 anos. E como um clube que forma jogadores, também me formou como profissional. Tenho muita gratidão por esta instituição. Aqui eu aprendi muitos valores e princípios e me formei o profissional que sou hoje. Este é um clube diferente, que tenho muito orgulho de trabalhar, e fazer parte e ter amigos. Tenho certeza que quero estar em outras fotos nesta sala de troféus com novas conquistas” disse Seixas.
Já o médico do clube, Marco Azizi, que está no Fluminense desde 2006, exaltou a ocasião, apontando que todo mundo tem sonhos na vida, mas nem nos seus melhores sonhos ele poderia imaginar que estaria ali, sendo homenageado, na mesma sala em que há fotos do seu ídolo, Rivelino. Isso o fez lembrar da época em que era um simples torcedor de arquibancada assistindo aos jogos do Tricolor. E naquele tempo ele nunca imaginaria que um dia seria médico e chegaria a seleção brasileira. E se não fosse pelo Fluminense, ele jamais teria essa oportunidade.
Sonho de ir para a Europa
Nino atualmente está em alta no Fluminense, mas segundo o jogador, ele já deixou claro ao presidente do clube, que tem vontade de ir jogar na Europa, e que nos últimos tempos, principalmente após a conquista da medalha de ouro, ele tem sido sondado por alguns times do exterior. Sabendo disso, o Fluminense renovou o contrato com o zagueiro antes mesmo dos Jogos Olímpicos de Tóquio, e o jogador deve permanecer no clube carioca pelo menos até 2024, ou até que receba uma boa proposta de outra equipe.
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