Desde que a era Tite chegou ao fim, a seleção brasileira tem vivido uma fase de incertezas. Como principal sinal desse período está o fato de que nem mesmo o novo treinador foi definido. Ancelotti será o comandante ou Diniz, atual interino, será oficializado? Quem gosta de fazer previsões esportivas pode utilizar o Código Stake para dar os seus palpites.
Há alguns meses, o nome de Ancelotti tem sido ventilado como futuro treinador da seleção brasileira. Pelo que foi divulgado, a CBF teria chegado a um acordo com o italiano. No entanto, publicamente, o atual comandante do Real Madrid nunca pareceu à vontade com essa história – e, na verdade, dá sinais de contrariedade.
E, para piorar, a CBF não se manifesta com clareza em relação a esse tópico. Portanto, acumulando maus resultados e sem rumo, a seleção brasileira enfrenta a pior crise de sua história.
Ao longo dos últimos anos, o Brasil também tem sofrido com uma escassez de craques, mas, felizmente, há uma nova geração talentosa surgindo, que poderá mudar os rumos da seleção.
Duas das principais promessas transferiram-se recentemente para gigantes europeus: Endrick, de 17 anos, e Vitor Roque, de 18. Eles vão jogar no Real Madrid e no Barcelona, respectivamente.
Mas, além deles, há outros jovens já brilhando em solo europeu, como Rodrygo e Vinicius Jr. Dessa forma, o Brasil poderá montar um time forte para 2026? É preciso ver como a “garotada” vai se sair nos próximos anos, mas ao menos há esperança.
Último título foi há mais de duas décadas
A crise do futebol brasileiro pode ser percebida pela atual irrelevância da seleção. O último título mundial foi há mais de duas décadas, e nas últimas cinco Copas do Mundo, a canarinho foi eliminada quatro vezes nas quartas de final.
Somente em 2014, o Brasil conseguiu ir além e chegar até a semifinal. Porém todos se lembram do que aconteceu: a equipe comandada por Luiz Felipe Scolari tomou uma sonora goleada de 7 a 1 para a Alemanha.
E vale destacar que em todas as últimas cinco participações em Copa do Mundo, o Brasil foi eliminado pelo primeiro time europeu que enfrentou no mata-mata: França (2006), Holanda (2010), Alemanha (2014), Bélgica (2018) e Croácia (2022).
A situação, portanto, é bastante complicada, mas, como sempre, o torcedor brasileiro pode se apegar aos talentos que aparecem aqui e ali. Se a gestão é confusa, a qualidade dos jogadores serve de alento para que dias melhores surjam no horizonte da seleção
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