O surgimento de opções bancárias virtuais e a maior adesão das pessoas a esse tipo de solução têm colocado em risco o futuro dos bancos convencionais. Entenda esse fenômeno.
A transformação do mercado financeiro do Brasil é evidente. Ao longo dos últimos anos, o surgimento de startups financeiras, o grande apoio dado ao setor e o lançamento de inúmeras carteiras virtuais, plataformas de investimento e bancos online vem modificando por completo a forma de atuação de todas as instituições bancárias nacionais, incluindo as convencionais.
O estímulo para a mudança tem sido promovido pela grande adesão dos brasileiros aos novos meios eletrônicos e tecnológicos e a forma como o próprio Banco Central vem incentivando isso, através de alternativas como Open Banking ou Pix.
Com a intenção de aumentar a competitividade do setor, pressionando os spreads dos bancos, essas novas alternativas virtuais estão sendo cada dia mais procuradas, sendo que opções como Revolut ou Nubank entram na listagem das opções que se considera que possam vir a desestabilizar o mercado bancário, modificando-o.
De fato, encontramos cada vez mais gente buscando essas alternativas e também cada dia mais plataformas integrando-as em suas opções, como é o caso dos jogos de casino Revolut.
Venha compreender o diferencial das fintechs e a forma como seu uso pode ameaçar os bancos convencionais.
A proposta de negócio dessas instituições financeiras virtuais é bem diferente da apresentada pelos bancos convencionais.
Estando ancoradas em operações rápidas e eficientes, que respondem ao imediatismo do século XXI, essas fintechs apresentam ainda um perfil mais jovem e um grande potencial na redução das taxas aplicadas. Ao fazerem tudo isso e oferecerem mobilidade (possibilidade de uso em qualquer local e a qualquer hora) essas entidades atacam os serviços e as receitas provindas das tarifas para os bancos tradicionais, que são mais dispendiosos e oferecem menor praticidade.
Esse mercado em crescimento tem sido amplamente suportado, também, pela fé de grandes empresários e investidores internacionais, que investem nestas fintechs, assim como pelas parcerias que vão permitindo um crescimento mais intenso ao nível prático, com tecnologia de ponta e serviços cada vez mais maduros, que garantem um potencial de lucro exacerbado.
Serão as fintechs realmente ameaçadoras?
A rentabilidade e soberania das instituições financeiras é colocada em causa pelo lançamento da concorrência feroz das novas fintechs, seus parceiros e investidores e a prova disso mesmo é exibida pelas próprias, sendo que marcas como o Bradesco ou o ITI estão lutando por apresentar aplicativos virtuais que as ajudem a manter seus públicos e a cativar novos investidores.
Além de apresentarem alternativas menos dispendiosas, com tarifas mais reduzidas, a ameaça oferecida pelas plataformas é ainda evidente em outras variantes de análise, sendo que seu relacionamento diferencial com os clientes e o potencial de uso móvel são caraterísticas cativantes para os públicos da atualidade.
Apesar da ameaça, o fato é que a entrada dos próprios bancos convencionais no mercado digital pode motivar uma lógica de oligopólio. Nesse sentido, talvez as empresas bancárias possam se adaptar a tempo de evitar uma perda de clientes, oferecendo mais produtos, onde se incluem os serviços virtuais.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.