Prefeitos de todo o Piauí vêm procurando a Associação Piauiense de Municípios (APPM) para reclamar dos atrasos nos repasses dos programas sociais do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que chegam a quatro meses, prejudicando fortemente a continuidade desses programas nos municípios. A APPM está oficiando a bancada federal do Piauí para que cobrem medidas urgentes do governo.
Os programas sociais mais afetados são o PETI, ProJovem Adolescente, Piso Básico Variável II e PBFM. A APPM verificou junto aos municípios que existem atrasos de até quatro meses nesses repasses, fato que está causando inúmeros prejuízos aos cidadãos, principalmente os mais carentes.
?Já estamos na iminência de suspender as atividades dos programas sociais do Governo Federal, pois não estamos conseguindo suportar a pressão de servidores e fornecedores?, reclama o prefeito de Capitão de Campos, Moises Leal.
Ainda segundo o gestor, se esse fato chegar a se confirmar, o prejuízo será inestimável para crianças, jovens, adolescentes e idosos, público alvo do atendimento dos programas. ?60% desses recursos são para pagamento de pessoal e 40% para custeio. Com a grave crise que estamos enfrentando, mal temos recursos para cumprir com nossas obrigações?, acrescenta Moises.
O presidente da APPM, Arinaldo Leal, relata que o MDS está informando aos prefeitos que não tem previsão de quando os repasses serão efetuados. ?Essa situação de insegurança está causando maior instabilidade na gestão municipal, que é a responsável pela execução dos programas e por lidar diretamente com seus beneficiários. Fatos assim não podem ocorrer?, conclui o presidente.
Com as informações;appm
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