Associação de Moradores repudia tentativa de Sílvio Mendes de acabar com o OPA

Em resposta, a assessoria do pré-candidato negou qualquer ação contra o OPA e esclareceu que a medida judicial foi contra o que consideram propaganda extemporânea irregular

Carta escrita pela Associação de Moradores de Teresina | Raíssa Morais
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Na manhã desta segunda-feira (13), a Associação dos Amigos do Bairro Itararé (AMI) convocou diversas associações de Teresina para um evento de grande importância. O objetivo era lançar uma Nota de Repúdio contra o pré-candidato a prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (União Brasil). A ação foi motivada pelo protocolo de uma ação na Justiça solicitando a suspensão das obras do Orçamento Participativo (OPA).

DESCENTRALIZAÇÃO DO PODER: Segundo João Victor Meirelles, presidente da Associação dos Moradores do Geovani Prado, a medida do pré-candidato é vista como uma tentativa de barrar as obras realizadas por meio do orçamento popular, o que representa um desrespeito à democracia e ao processo de descentralização do Estado. Para ele, as obras do OPA são fundamentais para descentralizar o poder público na tomada de decisão, envolver a população na política de distribuição de renda e revitalizar os espaços da cidade.

João Victor Meirelles - Foto: Raíssa Morais

REPÚDIO AO INTERESSE POLÍTICO: Adalgisa Costa, presidente da associação dos moradores do Parque Manoel Evangelista, ressaltou a importância das obras do OPA para o desenvolvimento do bairro. Ela enfatizou que as conquistas foram resultado do trabalho da associação e dos moradores, e não devem ser interrompidas por interesses políticos.

Neide Carvalho - Foto: Raíssa Morais

TENTATIVA DE CRIMINALIZAÇÃO: Neide Carvalho, presidente da Federação das Associações de Moradores e Conselhos Comunitários do Piauí (FAMCC), destacou que a tentativa de criminalizar o movimento social e comunitário é absurda. Para ela, o OPA é uma realidade que não pode retroceder, pois representa a participação direta da comunidade na decisão sobre o orçamento público.

Adalgisa Costa - Foto: Raíssa Morais

RESPOSTA DE SÍLVIO MENDES: Em resposta, a assessoria do pré-candidato negou qualquer ação contra o OPA e esclareceu que a medida judicial foi contra o que consideram propaganda extemporânea irregular, não tendo relação com as obras do Orçamento Participativo. A nota reforçou a importância do bom debate eleitoral e condenou a disseminação de fake news.

Foto: Raíssa Morais

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