Exclusivo Caso Aretha Dantas: Assista pela 1ª vez ao depoimento do assassino da cabeleireira - DEPOIMENTO

Após seis anos, o caso permanece sem julgamento e o acusado está em liberdade, mesmo confessando o crime. - DEPOIMENTO

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DEPOIMENTO

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O MeioNews.com teve acesso ao depoimento que Paulo prestou na delegacia. O acusado afirmou que ambos se relacionavam desde julho de 2007 e havia terminado em março de 2018, no entanto, mesmo após o fim do namoro, eles continuaram se encontrando. Segundo ele, na noite do dia 14, eles usaram álcool e drogas. 

“Saimos do motel, ela já estava um pouco transtornada, não sei se era efeito da cocaína e do álcool, estava embriagada. No meio do caminho ela começou a brigar, discutir, a sair de si. Às vezes ela fazia, ela ficava assim, mas nunca dessa forma, nunca ela tinha um objeto", disse Paulo. 

CONFIRA PARTES DO DEPOIMENTO:

PROVAS ANULADAS

Conforme apurado pela reportagem, algumas provas foram anuladas por serem consideradas ilícitas, mas a justiça decidiu manter no processo outros documentos.

Na época, em entrevista, o promotor de justiça Benigno Filho destacou as falhas técnicas processuais ocorridas no caso, as quais prejudicaram o trabalho do Ministério Público (MP) na elaboração das alegações finais. O inquérito policial, presidido pela delegada Luana Alves, apresentou alguns erros.

Isso levou a defesa do acusado a recorrer, argumentando que a prisão era ilegal. Um dos erros mencionados foi a invasão do domicílio de Paulo, em que foi alegado que não era necessária a obtenção de mandado devido à permissão do proprietário do imóvel alugado. No entanto, segundo o promotor Benício, tanto a delegada quanto o proprietário não possuíam competência legal para permitir tal ação. 

"Além de tudo isso, a delegada realizou a apreensão da arma do crime dentro da residência, levantando questionamentos sobre a legalidade do procedimento", frisou Benigno.

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